quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

O preço da euforia e o resgate dos valores morais

Viva a independênciaaaaa!...
Viva a liberdadeeeee!...
Viva Angola!...

Gritavam os angolanos, cheios de euforia por causa da independência de 11 de Novembro de 1975!...
Camarada aqui, camarada acolá. Camarada virou moda.
Chefe aqui, chefe acolá. Ser chamado de chefe virou moda.
Por mais que alguém fosse menos qualificado, tinha que ser chamado de chefe.
Quê euforia!...
Todos tornaram-se chefes.
Senhor?... Nem nem pensar!... Esta expressão era do tempo colonial. Comentavam os “analfapolíticos”.
Quem chamasse alguém de senhor, era considerado “contra revolucionário”.
Até quê ponto!...
Rezar?... Nem pensar!... O colono usou a religião para nos dominar. Insinuavam os dogmáticos políticos. A palavra de ordem era “ABAIXO A RELIGIÃO”. Ai de quem não respondesse “ABAIXO”!...
A religião passou a ser considerada “O ÓPIO DO POVO PARA O POVO”. O que na altura tinha valor era o materialismo dialético, importado da Rússia, ex-União Soviética que, hoje, é o que é.
Os padres, os pastores e todos aqueles que se identificassem com Deus eram considerados “personas no gratas” e, como tal, impiedosamente perseguidos.
A partir daí, todos os valores cívicos, morais, culturais, religiosos, ambientais, e humanos perderam-se completamente.
Hoje estamos novamente atrás dos valores que a independência combateu.
Quê pena!...
Aumentou a delinquência na sociedade.
Ninguém respeita ninguém.
A imoralidade tornou-se flagrante.
Os cemitérios são vandalizados.
A violência doméstica atingiu o auge.
Os direitos humanos são violados.
Quase ninguém consegue distinguir o pecado.
O amor ao próximo já não faz parte do angolano.
Já não há antídoto para combater o vírus da intolerância.
Enfim, a sociedade desequilibrou-se completamente.

E agora?
Agora herdamos o temor, a traição, a desconfiança, a insegurança física, o egoísmo, a intolerância, a infidelidade, a violência, a impiedade, a insensibilidade, entre outros valores nocivos.


Então, o que fazer?
Envolver a polícia anti-mutim?
Envolver a polícia anti-terror? 
Formar brigadas especiais para reprimirem os nossos próprios irmãos?
Esta não é a solução porque o regime político de Angola não é ditatorial nem é monárquico. É, sim, democrático.
Muitos culpados do desvio comportamental da sociedade angolana, consideram o diálogo como sendo um acto de submissão, porque são resolutos. Então preferem impôr os seus actos coersivamente, intimidando e ameaçando todo aquele que eventualmente esteja em desacordo.
Abandonemos a prática de intimidação e perseguição entre angolanos.
Tenhamos espírito de irmandade e de solidariedade.
Tracemos juntos e de forma inclusiva os destinos desta nação.
Evitemos fanatismo político que só redunda em violência.
Ponhamos os interesses do eleitorado acima das ambições político-económicas  individuais.
Saibamos que se houver manifestação contra, é porque algo não está bem.
Reconheçamos as nossas limitações e os nossos erros e admitamos que nenhum ser humano é perfeito.
Deixemos o nosso orgulho de lado e sentemo-nos à mesma mesa com todos os actores sociais devidamente organizados. Esses actores têm muito para contribuir.
Trabalhemos unidos para, em conjunto, combatermos as causas dos problemas que enfermam a nossa sociedade e não os efeitos.
Tornemos os órgãos judiciais autónomos  se quisermos combater a corrupção, o tráfico de influência e o abuso de poder.
Pautemos pelas autarquias locais para a democratização efectiva do poder local.
Sejamos verdadeiramente nacionalistas e não arrogantes, agoístas, hipócritas, orgulhosos...
Caminhemos de braços dados com as igrejas, sociedade civil, ONG’s para a recuperação dos valores mais nobres perdidos com a euforia da independência.
Trabalhando  assim, diremos todos em uníssono.
Viva a aindependênciaaaa!....
Viva a liberdadeeeee!...
Viva a democracia!...
Viva Angola!...
Domingos Francisco Fingo
                                                             Lubango/Huila/Angola
                                                                       10/12/2010

Caminhar pode ajudar a reduzir desejo de fumar e de comer

Se sua promessa de ano novo é eliminar um mau hábito ou reduzir a quantidade de alimentos e perder alguns quilinhos, um truque simples, porém negligenciado, pode ajudar: caminhar.
Quanto às estratégias de perda de peso, esta não é a mais glamurosa, mas estudos descobriram que uma caminhada acelerada ao redor do quarteirão pode aliviar significativamente os 'desejos', seja por junk food ou acender um cigarro.
Num estudo de 2008, pesquisadores recrutaram um grupo de pessoas que comiam chocolate regularmente _ indivíduos que comiam pelo menos duas barras de chocolate por dia _ e os fizeram passar por um período de 3 dias de abstinência.
Então os pesquisadores dividiram os participantes em grupos, colocando-os para trabalhar em testes cognitivos difíceis para aumentar o nível de stress e tentando-os com barras de chocolate já sem embalagem.
Os pesquisadores descobriram que, se os participantes caminhavam por 15 minutos numa esteira, a um ritmo acelerado, mas sem ser cansativo, eles tinham muito menos probabilidade de sofrer de 'desejos' e até apresentavam menor pressão arterial quando manuseavam barras de chocolate.
Em outros estudos, os cientistas observaram os efeitos de caminhadas rápidas sobre o desejo de fumar.
Um estudo de 2005 mostrou que os fumantes que eram instruídos a se absterem do cigarro por um dia tiveram rápidas reduções na vontade urgente de fumar quando faziam caminhadas "de baixa intensidade, em seu próprio ritmo" por pelo menos 15 minutos.
Outro estudo, de 2007, mostrou que caminhadas rápidas não apenas reduzem a vontade de fumar, mas também os sintomas de abstinência, além de aumentarem o tempo entre um cigarro e outro.
Source: 2011 New York Times News Service