quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Chevron in Angola-Congo Venture

Chevron Overseas Congo Limited – an affiliate of Chevron Corporation (CVX - Analyst Report) – announced its plans to develop the Lianzi field. Located 65 miles away from the shore and at a water depth of about 3,000 feet, the field lies in a zone between the Republic of Congo and the Republic of Angola.

The development project – worth $2.0 billion – involves the installation of subsea production system and a 27-mile electrically heated flowline. These will be used to transport oil from the field to the Benguela Belize Lobito Tomboco platform, located in Angola Block 14.

The project – which is expected to produce its first oil in 2015 – will have a production capacity of maximum 46,000 barrels of oil equivalent per day, upon completion.

Chevron’s arm in Congo will act as the operator of the Lianzi field with a 31.25% interest, while Total SA (TOT - Analyst Report) controls a 36.75% stake. The remaining stakes are shared among Eni SpA (E - Analyst Report) (10%), Angolan energy firm Sonangol (10%), the Republic of Congo National Oil Company – SNPC (7.5%) and Portugal-based Galp Energia (4.5%).

This is Chevron’s first venture in the Republic of Congo and the company looks to establish a strong foothold in West Africa – one of the richest hydrocarbon basins in the world.

Both Congo and Angola will likely provide support to the cross-border project. The Lianzi field will also act as the source of encouragement for the development of other cross-country fields.

San Ramon, California-based Chevron displays a strong portfolio of global projects, targeting volume growth of around 20% by 2017. Additionally, Chevron possesses one of the healthiest balance sheets among its peers, which helps it to capitalize on investment opportunities with the option to make strategic acquisitions.

However, due to its integrated nature, Chevron is particularly susceptible to downside risk from any weakness in the global economy. We are also concerned regarding the company’s high level of capital spending, which may result in reduced returns going forward.

As such, we see the stock performing in line with the broader market and maintain our long-term Neutral recommendation, supported by a Zacks #3 Rank (short-term Hold rating).
Source: Zacks

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Governador de Cabinda corresponde a cálculos de utilidade política

1 . O Bispo de Cabinda, D. Filomeno Vieira Dias, censura, em privado, a acção do actual governador provincial, Mawete João Batista, nomeadamente no que toca às suas políticas nos planos do desenvolvimento económico-social do território, satisfação de condições básicas de vida da população e propensão para o autoritarismo. José Eduardo dos Santos (JES), adquirem especial importância devido a posições que o mesmo até há pouco denotava, descritas como "contemporizadoras" com o status-quo do território e com as suas autoridades. MPLA, por Henrique Fúti, identificado como "eminência parda" do núcleo duro regime no território (é representante da Casa Militar da PR).
 



2 .
- Emprego sistemático de políticas e métodos repressivos e/ou de discriminação social para lidar/controlar indivíduos considerados
- Degradação de condições básicas de vida da população em resultado de práticas de má gestão da administração e/ou do sector empresarial público ou, ainda, da imposição de controversos critérios de segurança na definição e lançamento de projectos de investimento.
O governador, fisicamente mais ausente que presente do território, devido a supostas razões de saúde, não deixa transparecer, porém, embaraço e/ou ou temor face à reputação notoriamente negativa que concitou na população. É-lhe atribuída a expressão
Continuam a ser referenciados na população de Cabinda sentimentos de descontentamento alimentados por distorções da governação de Mawete J Batista tais como as seguintes: "não merecedores de confiança política" ou conotados com a oposição (em ambos os casos predominam nativos do território). "tudo o que faço é do conhecimento do Presidente".
3 .
O pendor autoritário de Mawete J Batista, acrescido da sua ostensiva falta de preparação, serve dois objectivos aparentemente contraditórios:
- Contribui para a criação de uma atmosfera propiciadora de pressão política e de temor público – considerada
- Permite facilmente erigi-lo em
Em
- Ajustamento a novas realidades político-sociais.
- Oportunismo eleitoral (melhorar a
Ao invés da adopção do espírito de maior flexibilidade nas políticas do regime para Cabinda que as tendências deixavam prever, tem-se registado um endurecimento, ilustrado em casos de mais severa vigilância da população por parte do
A manutenção de Mawete J Batista no cargo, considerada paradoxal à luz de critérios de racionalidade política em razão dos quais a sua fraca reputação pessoal e política seria penalizada, é atribuída a "subtilezas" da política do regime do MPLA para Cabinda – sua concepção e aplicação. "vantajosa" para desencorajar ou controlar focos individuais ou colectivas de separatismo. "bode expiatório" de alegados desvios excessos, caso isso sirva futuras conveniências do regime de criar um clima de desanuviamento e apaziguamento interno. Fev.2012 foram conhecidos em meios restritos factos e sugestões de que as autoridades estariam mais receptivas à ideia da concessão a Cabinda de um estatuto de autonomia política e administrativa. A mudança de atitude que tal cenário representava (autenticidade não verificada), foi associada a factores como os seguintes: performance do MPLA face às eleições que se avisinham). SINSE e de atentados contra guerrilheiros separatistas da FLEC.
4 .
Estas ocorrências (em
A par das acções de eliminação de chefes da
Nas avaliações internas com base nas quais estas acções são postas em marcha, os campos de refugiados constituem
Em meios de
Em Mar.2012 os comandantes da FLEC João Alberto Gomes "Noite e Dia" e Mazina, foram raptados em território da Rep Congo, a ca de 30 kms da fronteira de Massábi, Cabinda. "Noite e Dia" substituíra no comando da FNorte Gabriel Nhemba "Pirilampo", que há ca 1 ano fora também raptado e assassinado (sinais de tortura). Jun.2011 fora igualmente registada a morte, em circunstâncias análogas, de outros 2 comandantes da FLEC, Maurício Sabata e "Vinagre") são consideradas resultado de "covert actions" de forças especiais angolanas, executadas nos países vizinhos com base em cumplicidades das autoridades e influências locais. FLEC foi também referenciado um "forcing", levado a cabo por "operativos" de branches da Segurança, em certos casos apoiados por militares, no sentido de coagir/aliciar (em alternativa, raptar) refugiados de Cabinda nos países vizinhos tendo em vista levá-los de volta à terra natal. "bases de refúgio" de grupos de guerrilha em movimentos de retirada táctica do território – após execução das suas acções ou sob pressão de acções de perseguição de forças governamentais. intelligence que acompanham a situação em Cabinda, a linha actual da política do regime configura uma aplicação destinada a enfraquecer ou neutralizar a ala militar da FLEC, com condição prévia para iniciativas políticas susceptíveis de conduzir a uma autonomia do território em condições de menor risco.
5 .
No território tem sido assinalada a presença frequente, em
As políticas do regime para Cabinda são delineadas e acompanhadas na sua execução por um "directório" a funcionar na esfera da PR sob a "orientação" de JES e, de forma mais constante, do chefe da Casa Militar, Gen M H Vieira Dias "Kopelipa" – este assistido por alguns "especialistas". "visitas de ajuda e controlo", do Gen A. José Maria, chefe do SIM-Serviço de Inteligência Militar e de Fernando Manuel, um alto quadro do SINSE, especialista em acções especiais, e que presentemente dirige o mesmo.

sexta-feira, 23 de março de 2012

JES desaprecia contactos de visitantes estrangeiros com oposição

Quero lá saber! Se assim o querem assim será. Até porque
parece que não faz parte dos meus Termos de Referência.
Ou faz? Consulto depois no meu regresso
José Eduardo dos Santos (JES) ordenou o cancelamento de uma audiência que estava previsto conceder, 7.Mar, a Wendy Sherman, subsecretária de Estado dos EUA – gesto indicativo de desagrado pelo facto de a mesma se ter antes reunido com representantes de 3 partidos da oposição – UNITA, FNLA e PRS. Em Fev o SG ONU, Ban Ki-moon, não se encontrou com os partidos da oposição, como supostamente pretendera, devido a "subtis obstruções" das autoridades angolanas com as quais foi delineado o programa da sua visita. As autoridades não apreciam a realização de contactos com partidos da oposição por parte de entidades estrangeiras de visita oficial a Angola. Alegam que tal procedimento não é conforme com a "praxis" das relações internacionais, enfatizando mesmo que governantes angolanos de visita a outros países limitam por norma os seus contactos às respectivas autoridades nacionais. Referem igualmente que as "circunstâncias especiais" que no passado justificavam o alargamento à oposição interna de contactos formais de visitantes estrangeiros, se esgotaram com o fim do processo de paz e a implantação de um poder legalmente constituído. A atitude das autoridades é, porém, ditada por razões adicionais, não manifestadas, tais como fazer demonstrações de "firmeza" sobre parceiros externos e tentar contrariar oportunidades de visibilidade à oposição. As reacções de desagrado provocadas por contactos com a oposição por parte de visitantes estrangeiros, é proporcional à importância dos países que os mesmos representam. Em Jul.2011 foi objecto de acentuado desapontamento uma deslocação de Angela Merkel à sede da UNITA, Luanda, para um encontro com Isaías Samakuva.
Fonte: AM

NOVO DG DA ECCLESIA, UM DIABO NA CASA DE DEUS

Nota Introdutoria
Presidente da Comissão de Comunicação Social da Conferência Episcopal
de Angola e São Tomé - CEAST
Hoje ao abrir o meu correio electrónico do serviço, dei-me com a mensagem, cujo o texto publico abaixo. Alguns que terão acesso a este texto poderão criticar-me o porque que o publiquei. Esta foi a pergunta que fiz a mim mesmo depois de ler e antes de o publicar. E decidi publica-lo neste espaço porque a pessoa que me enviou e que faço questão de deixar a sua assinatura no texto, enviou-me com o propósito de ser amplamente divulgado, só que, profissionalmente não achei ser uma informação para partilhar na lista de distribuição que normalmente uso no meu serviço, mas por outro lado, também achei que estaria a lesar o direito a liberdade de expressão e de opinião do Osvaldo António Junior, que infelizmente não o conheço.

Ministro de Estado e Chefe da Casa Civil

Agora, pergunte-me se concordo com tudo que escreveu? Certamente não. E explico porque. Tal como o MPLA faz, penso que a CEAST também tem bispos e padre ao  serviço do sistema e o faz. Me explico, na estrutura da igreja católica os padres devem obediência ao bispo e o que esta a acontecer na minha opinião é fazer do DG da Rádio de pode expiatório e infelizmente como sempre não conseguimos dizer não.
Na minha opinião, os profissionais da Rádio devem olhar a isto que esta a acontecer como problema geral e não personalizar, porque personalizando vão adiando a resolução do problema. Na minha língua materna existe um ditado que diz "calia upindi, mbumbuangolo ka cosile" traduzido significa o que afecta a perna não iliba o joelho. Lição moral: Se alguém esta a ser vitima de qualquer coisa, não penses que não lhe afetará.

Convido a todos que tiverem acesso a este artigo a debater o seguinte tema:

Onde esta o problema, na Rádio Ecclesia ou nos bispos que compõem a CEAST?
És o tema em debate, como diz o Manuel Vieira, que até hojé o debate da Rádio esta sem graça, perdendo 10-0 com a Rádio Nacional.

O artigo que recebi segue abaixo.


DG DA ECCLESIA, UM DIABO NA CASA DE DEUS
Conferência Episcopal de Angola e São Tomé
Hoje li uma vez mais os jornais, fui ao facebook e disse: chega! É demais. O que é que se está a passar na Rádio Ecclesia. Que bicho mordeu o novo Dg DA Ecclesia? Onde está a rádio dos sem voz? Parei. Pensei e notei que estava a tremer de tanta raiva e por achar que não é esta a igreja idealizadfa pelos meus pais e o meu falecido padrinho. Depois de ter passados alguns minutos no quintal da Rádio, saído da igreja, decide escrever essas linhas. Não sei se é uma critica ou crónica. Mas sei que escrevi. E fi-lo porque de modos algum aceito o que se está a passar na rádio da Ecclesia, ou melhor, na Rádio da Igreja.
Acompanho a Rádio Ecclesia há anos, mas muitos anos mesmo que cheguei a ter um rádio que em todas as sintonias só se ouvia R.E 97.5 FM. E notei isso quando um dia tencionava ouvir a RNA depois de daqueles supostos disparates na Assambleia Nacional sobre os “sulanos” que nunca chegaram a ser pronunciados. Disse para mim mesmo, vou ouvir os inflamados editoriais da Rádio Nacional. E do fundo do coração desejei que fosse o meu amigo Eduardo Magalhães. O vozeirão dele é fixe para os bons e maus monetos. E lá cliquei 93.5. Qual foi meu espanto ao me apercerber que continuava a ouvir Ecclesia! Regulei então o botão do meu pequeno rádio por todas as frequências e só dava a rádio da igreja. Corri para o carro para puder ouvir a Nacional. Só assim me livrei da Igreja rádiofónica. E até hoje sinto saudades daquele rádio que nunca me deixou mal no que se refere a rádio da CEAST. Mas estou muito desiludido. Muito decepsionado. Muito envergonhado com o comportamento de um tal Padre Kintino Candanji, o novo Director da Rádio Ecclesia.
DG da Rádio Ecclesia
Minha mente ficou turva quando comecei a ler os jornais de fim de semana. Disse para mim mesmo, meu Deus o que se está a passar naquela casa Pai? Sintonizei e ouvir, estavam todos animados. Sofriam no silêncio. Pensei: Vou fizer uns telefonemas. A minha perguta foi, mas o novo DG da Eccleia não é um Padre? E a resposta foi:- Yá. É de Benguela. E gosta bué de damas. Mas não queira saber disso. Queria apenas confirmar se se tratava mesmo de um Padre. Desliguei. Mas fiquei inquieto. Pergutei a um colega ao lado: Sabes o que se passa da De Confiança? – Estão todos comprados, disse sem pestanejar.
Senhor, Ide a Casa dos que não ouvem o seu Clamor
Encotei-me e pus a mente a funcionar. Lembrei de todo o que meus pais diziam em relação aos Padres e pude perceber que Eles falavam de um anjo; de um Santo, uma pessoa pura que ajudava a limpar a sociedade das suas imundices. De um amigo das pessoas que ouvia até os seus inimigos em segredo religioso durante a confição. Lembrei da minha falecida mãe dizer que me ia queixar ap Padre por estar a chegar tarde. Voltei em mim e conclui, sim, Padre é sinónimo de boa pessoa. Mas esse novo director da Ecclesia é realmente tudo isso que as pessoas dizem ser? Era realemente um homem frio; calculista, incompetente, teimoso, que erra sobre o erro; um absolutista,cara de pau, inimigo dos funcioários, ignorante, que já se desentendeu com toda a gente? Não é verdade. Não acreditei e carreguei o meu telefone para fazer mais umas chamadas. Liguei para alguns kambas da Rádio Ecclesia. Uns falaram e outros soltaram fogo. Peço perdão, pois vós não vos apercebestes que vos estava a inquirir com este fim. Aí o céu veio-me sobre a cabeça. Ninguém elegiou o homem. Ninguém falou nada de bom. Ninguém o tratou por Padre. Todos o detestaram. O maldisseram.E tive de ouvir coisas como:- Ele não sabe nada! Ele é um diabo em pessoa! Ele é um c… não vou repetir o que ouvir uma senhora dizer! Quem? aquela satanás!? Uma apenas mixoxou. Mas quem é esse homem meu Deus? E por fim, um deles disse:- Diabo tentou a CEAST e a CEAST cedeu. Esse homem é o pior que já conheci em toda a minha vida. Mexe na grelha. Ultrapassa os chefes. Ofuscou a directora administrativa. Se apoderou dos carros. Tirou os relatos de futebol. Proibe coisas e pessoas. Mexe nas noticias. Até jornal quer escrever. Supreende os editores e altera as notícias nas suas costas. Nem os seus respeita e quer fazer tudo. É uma cobra que se aconselha com outra cobra. Desabafou alguém. Aí comecei a perceber que havia mais uma pessoa no rolo. Lembrei então do que lera no jornal e logo perguntei: A Vanda é amiga dele? Só cobras e lagartos contra a Vanda. A mesma Vanda que os jornalistas citam nos jornais com orgulho afinal é uma das pontas do yceberg? Epa, fiquei de boca!
Juntei esses atributos e decide intitular o meu escrito: NOVO DG DA ECCLESIA, UM DIABO NA CASA DE DEUS. E se tivesse a modesta intenção de escrever um livro, confesso-vos que o título seria: DIABO DESCEU E FOI MORAR NA ECCLESIA.
Mas não me contentei com o que ouvi. Fui lá. Simulei que queria ir a CEAST e fui. Mas antes fiquei num longo banco castanho a entrada da Rádio Ecclesia e perguntei como não quer nada: - Irmão quem é o director da Rádio? A resposta foi:- Aquele diabo que está alí de uma camisa afriacana. Mesmo sem saber quem Eu era, o homem disparou essas palavras como uma bala atirada contra Bin Laden e mordia os dentes que logo notei: Esse é mais um dos que odeia o tal DG. Levantei-me de caxexe e pus-me a admirar o homem. Um homem franzino, desprotejido, com uma roupas largas num corpo pequeno. Pude ver que falou com duas pessoas. E durante essa conversa o Padre sorria, mas meus irmão, confesso-vos que vi Lúcifer! Aquele era um sorriso que trazia por dentro um pensmento nada bom. Parecia que o tal desconfiava das pessoas. Digo isso porque olhava constantemente para os lados.
Sai Rádio Ecclesia e fui a igreja. Ali mesmo a dois passos. Rezei durante pouco tempo. Pedi a Deus que olhasse pelos trabalhadores da Rádio. Que seus ódios contra aquele homem reduzisse. Que o bem reinasse naquela casa. Mas acima de tudo que a CEAST fizesse alguma coisa, pois a minha conclusão foi: Esse Padre está a manchar o bom-nome da minha santa igreja mãe. Esse Padre está a casuar destúrbio no seios dos ouvintes. Esse Padre enganou os Bispos. É o homem errado, no lugar errado. Enfim, NOVO DG DA ECCLESIA, UM DIABO NA CASA DE DEUS.
Assinado: Osvaldo António Júnior

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Comité de Acção do Partido do MPLA do Bairro Chavola na cidade do Lubango demite-se

O Comité de Acção do Partido do MPLA (CAP) numero vinte do bairro da Tchavola na cidade do Lubango demitiu-se em bloco dia 08 de Fevereiro de 2012.
Governador Issac Maria Francisco dos Anjos
Na base estão acusações fortes feitas pelo chefe do executivo local Isaac Maria Francisco dos Anjos que os acusa de serem os mentores da venda ilegal terrenos sem provas e estarem na base de boicotarem a população a não confeccionarem adobes(bloco de terra comprimida) para poderem construir suas habitações.
De acordo com uma carta assinada pelos visados endereçada ao comité provincial do partido dos camaradas nesta parcela do pais bem como algumas organizações não governamentais em que se destaca a Associação Construindo Comunidades, ACC, que desde muito cedo se debateu com o governo provincial, pela falta de condições a que os populares retirados do ramal do caminho de ferro de Moçamedes  e  junto da margem dos rios Mukufi e Kakuluvale foram submetidos a sensivelmente dois anos.
O referido Comite de acção que era composto por sete(7) membros de direcção  dos quais duas(2) são do sexo femenino e cinco(5) do sexo  masculino  no total eram166 militantes dos quais 120 do sexo femenino e  44 do sexo masculino e era liderado pelo senhor Tomas Sapoco a quem Isaac dos Anjos chamou nomes insultuosos diante de todo mundo e ate mesmo de ser da UNITA.
A falta de condições básicas para as populações da área também não são postas de lado pois o posto medico ali posto tem capacidades para responder a demanda visto que ainda regista a falta de médicos e enfermeiros para alem de fármacos para acudir algumas doenças, os furos de agua são insignificantes  de acordo ao documento em nossa posse a carência e total.
A campanha feita aos  nossos irmãos da Somalia  de acordo com os mesmos deviam ser alocados para eles pois o MPLA se debateu sempre com princípios coerentes que são resolver os problemas do povo e este povo que eles controlavam e procuravam ajudar não tem importância, dai acharam por bem deitar a toalha ao tapete para deixarem de serem perseguidos pelo governo da Huila.
Recorde-se que este povo foi desalojado a dois anos ate a data presente não há grandes melhorias no seu nível de vida salvo com o período da campanha das eleições que se avizinham os camaradas terão de envidar muitos esforços
Fonte: AV

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Ressurge hipótese de M Vicente como Vice Presidente

1. Aumentou a probabilidade da apresentação do nome de Manuel Vicente como segunda figura da lista do MPLA às eleições gerais de Set.2012 – o que, em caso de vitória eleitoral do partido, tida como "praticamente certa", conduzirá à sua ascensão ao cargo de Vice Presidente.

O "reavivamento" da hipótese de M Vicente figurar como segundo nome da lista começou a verificar-se no seguimento da consolidação por que nas últimas semanas passou o cenário da candidatura presidencial de José Eduardo dos Santos (JES) – de momento já considerada definitiva.
Ainda para Jan está prevista uma reunião do BP/MPLA destinada a aprovar os nomes dos candidatos a PR e a Vice Presidente a apresentar na lista do partido às referidas eleições. A marcação da data da reunião depende da conclusão de discretas iniciativas, ainda em curso, destinadas a "fechar" a questão M Vicente.
Entre as aludidas iniciativas avultam encontros programados ou circunstanciais de JES e de personalidades do seu círculo, mas também de membros da família presidencial, com membros do BP/MPLA – em especial os mais proeminentes, capazes de influenciar os restantes, assim como os ainda renitentes.

2. A manifestação de tendências internas mais favoráveis à ideia de M Vicente vir a ser Vice Presidente, diversa de um clima menos complacente notado anteriormente (AM 593), é atribuída a factores como os seguintes:

- O anúncio público, Nov.2011, da disponibilidade de JES para se candidatar; efeitos concludentes da iniciativa na definição do quadro eleitoral – até então dado como incerto.
- A noção, intuída ou baseada em factos, de que M Vicente é o preferido de JES como Vice Presidente – um factor considerado suficiente para influenciar/condicionar indivíduos ou grupos avessos ao nome.
- O comprometimento da hipótese de Fernando da Piedade Dias dos Santos, por razões de saúde e de reputação; transferências de apoios respectivos para M Vicente.

O anúncio da disponibilidade de JES para se candidatar fez entrar em refluxo movimentações internas, algumas das quais de rebeldia latente, influenciadas por sentimentos de incerteza em relação à sua decisão. O fenómeno ocorreu paralelamente a um clima de acentuada contestação política da sua pessoa.
A menor aceitação do nome de M Vicente, então registada, foi, em parte, considerada reflexo do referido clima político; sobretudo de percepções segundo as quais JES, supostamente disposto a retirar-se, pretendia fazer-se substituir por M Vicente, considerado desprovido de estatuto e experiência política.

3. A primazia que JES de facto dá a M Vicente como seu futuro substituto, incluindo a fase de "tirocínio" da vice presidência, assenta nos seguintes argumentos:
- De natureza política: está à altura de assegurar uma transição tranquila, mantendo o ambiente de estabilidade e reconciliação; conhece os meandros do funcionamento do regime; tem prestígio externo acumulado à frente da Sonangol.
- De natureza pessoal: goza da sua amizade e confiança plena; também da parte de figuras da família e do círculo presidencial.

A "ideia" de JES em relação a M Vicente como Vice Presidente contempla a possibilidade de delegar nele poderes executivos mais vastos do que os conferidos ao actual titular do cargo, ao qual apenas estão reservados os assuntos sociais. Sob a alçada de M Vicente ficaria a cooperação internacional e a indústria petrolífera.

4. A recente recondução de M Vicente como PCA da Sonangol, inicialmente vista como comprometedora da sua entrada na vida política aparenta, antes, ter sido um artifício destinado a facilitar a aceitação do seu nome – por via do exercício de influências próprias da liderança da companhia, que assim continuam nas suas mãos.
 Fonte: AM