Por iniciativa pessoal, a carta abaixo será distribuída
entre os Angolanos e internacionalmente aos académicos, activistas,
organizações não-governamentais, empresas de comunicação social do mundo
inteiro, jornalista freelances, organizações regionais de direitos humanos,
nações unidas e governos internacionais como uma resposta às críticas que
circulam sobre a postura dos jovens activistas, políticos e defensores de
direitos humanos que procuravam aperfeiçoar e estudar as estratégia da acção
não-violenta como forma de reivindicar seus direitos num país democrático de
faz de conta.
Carta Aberta de apoio
aos jovens activistas, políticos e defensores de direitos humanos apaixonados
pela estratégia da acção não-violenta de Gene Sharpe[1]
Estou ciente e de sã consciente que ao escrever esta carta, solidarizando aos mártires da esperança como Jean Zeaggle trata os activistas cívicos de “Guerreiros da Esperança”, possa a vir ser interpretado como um agente nocivo a democracia e ao estado totalitário e ditatorial instituídos pelas nossas bandas, tal como os 15 cotas que por aprenderem a ler foram mexer na colmeia do cota Gene Sharp e as abelhas ferrou os monacaxitos e saíram das tocas com tudo em cima nos puro inofensivos.
Porém, cota ou Dr. Gene
Sharp seja lá como querem o trata-lo, é amplamente reconhecido como uma das
maiores autoridades do mundo da estratégia em acção não-violenta. Ele serve
como o fundador e estudioso sénior do Instituto Albert Einstein, uma pequena
organização sem fins lucrativos em avançar o estudo e utilização da estratégia
em acção não violenta em defesa da liberdade, justiça e democracia.
No entanto, no passado sábado, dia 20 de Junho de 2015, os
Serviços de Investigação Criminal (SIC), detiveram 13 (treze) os manos nacionais
(??) e foram submetidos a uma série de falsas e contraditórias acusações entre
as quais “actos tendentes a alterar a ordem e a segurança pública do País; “Tentativas
de Golpe de Estado”; “Alteração da Ordem Constitucional”, “Rebelião e Tentativa
de Derrube do Presidente da República” porquanto que discutiam, adaptavam e aperfeiçoavam
em conjunto as estratégias da acção da não-violência de Gene Sharp tal como o movimento juvenil de
literatura e tantos outros existentes. Outras acusações
seguiram-se como o pedido de asilo e financiamentos de organizações
não-governamentais, da CIA nas anteriores manifestações[2] e a mais recente no discurso do (nosso) deles “Arquitecto de Paz”[3]
“Não se
deve permitir que o povo angolano seja submetido a mais uma situação dramática
como a que viveu em 27 de Maio de 1977, por
causa de um golpe de Estado. Quem quer alcançar o cargo de Presidente da
República e formar governo que crie, se não tiver, o seu Partido político nos
termos da Constituição e da Lei, e se candidate às eleições. Quem escolhe a via
da força para tomar o poder ou usar para tal meios anticonstitucionais não é
democrata. É tirano ou ditador. Foram acusar o MPLA e os seus militantes de
intolerantes, mas a mentira tem pernas curtas. Hoje sabe-se onde estão os
intolerantes! Nem precisamos de dizer os seus nomes. Alguns escondem-se atrás dos outros!...”[4].
Já vivenciamos acusações de tipo de Golpe de Estado no tempo do cota Magala, uma cabala de monacaxitos intentou uma cabala contra o cota e quando se deram conta afinal foi apenas um pneu do monacaxito que não tinha ar para continuar a sua cavalgada e já era tarde demais. Desta vez, talvez de estar entre os manos o “Nito Alvés” que pensam que o cota que o mandaram para lá do além regressou reencarnado no puto e tenta outro 27 de Maio, riso risos, brincadeira de mal gosto, pensar que putos totalmente desarmados e sem nem sequer terem cumprido os serviços militar fazerem um Golpe de Estado. E agora? Apanham as cambas que com eles ficavam a sombra da mulembeira reflectido quando é que “Haveríamos de voltar a terra onde o mais importante é resolver o problema do povo” tal como dizia Caprito.
Não posso de me esquecer e reconhecer a luta de outros
mártires da esperança, que hoje sentam ao lado dos três mentores de uma
sociedade mas digna para os angolanos onde auguravam a “terra e liberdade” “o
mais importante é resolver o problema do povo” “primeiro o angolano, segundo o
angolano, terceiro o angolano “Refiro-me a casos não esclarecidos até ao
momento e se foram não convincentes, como são os casos Kassule e Kamulingue,
Manuel Ganga vitimas de execuções sumarias e extrajudiciais e dos seguidores do
grupo religioso da Igreja do Sétimo Dia Adventista “Luz do Mundo” no monte Sumi
também vitimas de ataques sem fundamentos e as contínuas detenções e
julgamentos de activistas e jornalistas (William Tonet, Rafael Marques, Raúl
Rati, Pe Congo, Francisco Lwemba, Marcos Mavungo, António Paca e muitos outros)
Também lamento o triste episódio e papel dos cavaleiros de
tróia kimbus-santos recrutados por uma alcateia que usurpou o espaço dos
cambwas e forçosamente instituiu o seu reinado a margem da legalidade de cambwa,
e aparecem sempre que acontece triste acontecimentos que deixa o cota Man Beto,
Man Nguxi e Man Bimbi chorando lá onde eles estão escrutinando tudo e também o
sofrido Muangole triste, aparecendo nas telas da Truculenta Purga Amarga (TPA)
e da Ratoeira Nefasta da Amargura (RNA) constituindo panelas de barro e tecendo
comentários descabidos e enjoados e também de uma série de artigos e
reportagens publicados nos últimos meses Joça do Jacaré (JÁ) e uma série de
sites progressistas, como se fossem verdadeiras.
Reconheço, no entanto, que os jovens activistas, políticos
e defensores de direitos humanos apaixonados pela estratégia da acção
não-violenta não pretendiam fazer parte de uma tal agenda como tentam a todo
custo formatar e moldar a mente e a opinião dos cambwas e dos cães policias que
vêem apenas a Ngola de Ngola Mbandi, Mandume, Ekuikui, Mutu-ya-Kevela, Rainha
Njinga, Niangatola e tanto outros, morder um osso que resta do sofrimento dos
cambwas.
Estou cientes e inflexivelmente, dos esforços de muitas
organizações não governamentais – sombra do partido Manipulador Popular das
Lutas Antidemocráticas (MPLA), que por sinal ganham o titulo de “Utilidade
Publica” a vuvulai, sem mérito cambwas que sofrem as agruras dos kimbus-santos
e sua alcateia aldrabam com os cambwas com os capucas e alguns olopalatas com
dikelenguas de estarem a fazerem que se debatem por avançar os objectivos estratégicos nacionais e
económicos, sob o pretexto de "promoção da democracia. "
Ao invés de ser uma ferramenta do imperialismo como é aqui
nas bandas, a investigação dos escritos do Dr. Gene Sharpe inspiraram gerações
de promotores de paz progressiva, associações trabalhistas feminista, direitos
humanos, meio ambiente e activistas de justiça social em Angola e ao redor do
mundo. O grupo do Movimento Revolucionário que tomaram partido dos recursos
oferecidos pelo Dr. Gene Sharp e o Instituto Albert Einstein, cujos compromisso
com a justiça e a igualdade são inquestionáveis. A natureza do trabalho da
Instituição, no entanto, é despartidarizada, atravessando as fronteiras e
concepções políticas, fazendo com que seus recursos disponíveis virtualmente
param qualquer um que esteja interessado em aprender sobre a estratégica da
acção não-violenta. Fornecimento e consulta de materiais educacionais em estratégica
de acção não-violenta para determinados indivíduos, como fazia o grupo de
jovens ora detidos, por isso, não deveriam ser mal interpretado como endossando
no comunicado da Purga Geral dos Angolanos (PGR) .
Os jovens activistas políticos e defensores de direitos humanos
operam com convicções próprias e com recursos muito escasso provenientes das
contribuições entre os seus - e são totalmente adversos em receber qualquer
assistência estrangeiras ou de qualquer outra fonte como tem vido sido
falsamente acusados ao longo destas anos todos e nem tão pouco de intentar um
golpe de estado, até porque eles são do BEM. Ao contrário de alguns projectos
financiados por alguns governos asiáticos "no sentido de coartar todas as
liberdades fundamentais" que assistem os cambwas, os jovens activistas políticos
e defensores de direitos humanos, movimento revolucionário, grupos de pressão,
combatentes da esperança e afins procuram capacitar a sociedade civil através
da acção directa e não violenta, independentemente das relações das suas forças
partidárias.
Mais fundamentalmente, esses ataques recentes, contra activistas
políticos e defensores de direitos humanos e grupos semelhantes, representam
uma incompreensão da natureza da estratégica da acção não-violenta na luta pela
liberdade política, unidade, reconciliação, coesão nacional e a conservação do
bem público que é a paz de toda tão invocada nos discursos e painéis de
comentaristas dos cavaleiros de tróia kimbus-.
Na verdade, aqueles que tentam negar provimento recentes das
lutas não-violentas populares contra os regimes autocráticos como algo a ser
instigada e controlado pelos regimes ditatórias de invalidar a capacidade de
milhões de pessoas (Cambwas) que têm colocado seus corpos de alma e força na
linha da frente pela liberdade e justiça para pensar por si mesmos ou jogar um
papel decisivo na determinação do futuro de seu próprio país de “Lutadores da
Esperança” e uma gota de água na boca do Jacaré Bangão que engoliu o Muangole
de veias. Os partidos políticos da oposição, governos de alguns países
ocidentais e organizações não-governamentais não são mais responsáveis pelas recentes
revoluções democráticas liberais não-violentos em Angola como a Rússia foi
responsável por revoluções anteriores esquerdistas armados na América Central.
Cada insurreição popular não violenta com sucesso foi
enraizada na crença da maioria das pessoas que seus governantes eram ilegítimo
e que o sistema político era incapaz de reparar a injustiça, assim, não
merecendo a sua obediência ou cooperação (como nos Muangoles), ao contrário da Tentativas
de Golpe de Estado conforme a nota de Imprensa tornada pública pelos Serviços
de Investigação Criminal (SIC) do Ministério do Interior, assinada pelo seu
Director Geral, Eugénio Alexandre e com outros esforços apoiados pelos meios de
comunicação social publico com os nossos habituais cavaleiros de tróia
kimbus-santos comentaristas, ele é praticamente impossível para qualquer
insurreição quando a agenda dos manos visa fins pacíficos e não violência.
As revoltas populares não-violentos que levou o derrube de
regimes corruptos e não democráticos na Sérvia, Geórgia e Ucrânia no início
desta década - como movimentos similares que derrubaram ditaduras apoiadas
pelos EUA nas Filipinas, Chile, Mali, Bolívia e outros países em décadas
anteriores - foram resultado de acções independentes por parte das pessoas
daquelas nações que lutam por seus direitos. Como resultado, nem Gene Sharp nem
o escritor e jornalista Domingos da Cruz, nem qualquer outra pessoa física
estrangeira, organização ou governo merece o crédito ou a culpa por suas
vitórias ou boas intenções.
A luta não violenta tem sido historicamente a arma dos
pobres e marginalizados, através do qual eles podem ganhar uma vantagem sobre
elites ricas e poderosas, cuja capacidade de usar a violência contra eles é
geralmente muito superior, basta lembrar Mahatma Gandhi, Martin Luther King, Nelson Rolihlahla
Mandela, Dalai Lama e muitos outros. Por isso, é
irónico que alguns daqueles que se vêem como defensores dos povos oprimidos e
arquitectos de paz descaracterizar esses movimentos não-violentos populares
simplesmente como instrumentos do imperialismo dos EUA e do ocidente.
Por isso, exorto as pessoas de consciência para rejeitar
as falsas acusações feitas contra os jovens activistas políticos e defensores
de direitos humanos apaixonados pela estratégica da acção -violenta, para
continuar a luta contra o imperialismo e as elites ricas e poderosas Angolana em
todas as suas manifestações; e, para apoiar os movimentos democráticos
populares engajar-se em acção não-violenta na causa dos direitos humanos e
justiça social de Angola e em todo o mundo.
[3] Como acautela Gene Sharp no livro que os jovens
estudavam “nem todo individuo que
pronúncia que usa a palavra Paz quer
a paz com justiça e liberdade” pag 14