domingo, 21 de novembro de 2021

Perdoar para Reconciliar-se e depois Abraçar?

Nos últimos anos, meses e/ou dias o país tem ensaiado momentos novos na sua tentativa de construir uma sociedade reconciliada consigo mesmo e com os seus vizinhos, desde a aprovação e publicação do Despacho Presidencial N.º 73/19 de 16 de Maio.

E então me perguntei, o que de diferente tem estado a acontecer dos demais processos? Como encaminhar processos sustentáveis e com fundações para as vindouras gerações? O que podemos aprender dos processos anteriores e melhor fazer? E de outros processos a mundo fora?

Tal como a aprovação da Constituição da Republica de Angola de 2010, considerada atípica, este processo assente no despachos acima mencionado posso assim considera-lo atípico também, porque dista a km das experiências mencionadas, como a da Africa do Sul (que é inconclusiva a visão de muitos académicos), a do Brasil (que nem sequer a km se assemelha com o nosso), nem tão pouco fomos buscar as diretrizes da União Africana sobre o processo que ao meu ver adaptado ao nosso  contexto viríamos a lograr no futuro.

Mas então que caminho a seguir, podemos fazer diferente, se nos deixarem contribuir e redefinir o caminho já traçado com outras coordenadas. Mas por favor, peço que apenas atém-se a reflectir alguns elementos que proponho aqui para depois aferir o seu mérito e não considerar o do contra, muito pelo contrario estamos todos no mesmo barco, mas com remos diferentes.

Porque o escolhi o titulo? Justamente porque este Despacho assenta-se a este trinómio de palavras, surgindo slogan “Perdoar o passado, para nos reconciliarmos e depois abraçarmos”. É justamente a isto que proponho a minha reflexão, e vermos as conexões e desconexões que as mesmas tem uma da outra e como elas podem convergir naturalmente.

Bom, o perdão e a reconciliação podem ocorrer em todas as esferas da experiência humana, incluindo os níveis individual, comunitário, nacional e transnacional.

Assim, começarei a explorar os aspectos comuns, porém complicados, de nossa existência humana, descrever sua importância para o bem-estar pessoal e comunitário e ilustrarei, com muitas histórias da vida real, como elas podem ser aplicadas de maneira positiva, maneiras de curar e fortalecer indivíduos e comunidades. Em qualquer discussão sobre perdão e reconciliação, é importante fazer uma distinção entre os dois antes de analisar cada um deles em mais detalhes. Por um lado, o perdão não significa necessariamente reconciliar-se com o malfeitor. Pode haver boas razões para você não desejar se reconciliar. A reconciliação é uma opção adicional. Por outro lado, é quase impossível reconciliar-se com alguém que você não perdoou. Começamos com algumas idéias gerais sobre perdão e reconciliação, e seu lugar nos mundos espiritual e comunitário. E depois procuraremos encontrar o lugar do abraço como terceiro pressuposto de um dos eixos do programa de reconhecimento as vitimas do conflito armado de 1975 - 2002 (que é uma outra situação que a tempo próprio a semelhança deste trarei para a reflexão):

1.                   O perdão é um processo e uma escolha, e pode ser tanto intrapessoal quanto interpessoal. É um conceito complexo e enigmático, difícil de definir, porque pode se aplicar de diferentes maneiras a diferentes situações; nem todo mundo experimenta da mesma maneira. Para alguns, isso pode resultar na redução de um dano pessoal que facilita a vida; para outros, pode significar reconciliar-se com um inimigo e poder viver lado a lado novamente.

A ultima opção espelha melhor o contexto angolano, por variadíssimas vezes assistirmos os fantasmas do conflito armado a substituírem os nossos representantes que delegamos poderes para nos representarem na casa das leis, sempre que estamos diante de dilemas meramente políticos. O mesmo acontece com as elites politicas, contagiando negativamente os nossos órgãos de (des)comunicação social

2.                   Se legislado ou regulamentado de alguma forma, o perdão pode se tornar repleto de dificuldades, que é o nosso caso. Como Richard Wilson, cuja irmã foi assassinada no Burundi, colocou: "No Burundi, a retórica do perdão tem sido usada pelos políticos para evitar responsabilização". Da mesma forma, John Braithwaite, pioneiro do movimento Justiça Restaurativa, escreveu: “O perdão é um presente que as vítimas podem dar. Destruímos seu poder como um presente, tornando-o um dever.” Isso significa que qualquer movimento de grupo em direção ao perdão pode começar melhor com a narrativa individual, sem qualquer coerção para perdoar.

3.                   No entanto, os líderes comunitários também devem entender que, se os membros da comunidade - incluindo autoridades e civis - adotarem uma atitude de perdão, isso poderá ser uma ferramenta muito útil de saúde pública e de construção de comunidades; vários estudos mostraram que o perdão produz melhores resultados para a saúde, ajuda a manter bons relacionamentos e reduz a ansiedade (Exline et al., 2003; Luskin, 2002; Worthington e Scherer, 2004).

4.                   O perdão pode exigir a renúncia a algo que era importante para você, como desistir de sua indignação moral, seu desejo de retaliação ou seu apego a estar certo. No entanto, o perdão é útil para a construção da comunidade, porque as pessoas que perdoam tendem a ser mais flexíveis e menos seguras em suas expectativas, tanto em como a vida será ou como os outros as tratarão. As pessoas que perdoam optaram por não perpetuar uma queixa histórica; de alguma forma, eles são capazes de virar a página, se soltar das garras do passado e reformular sua própria história.

5.                   Embora não exista um método definido para ensinar o perdão, muitos acadêmicos e profissionais criaram processos para as pessoas explorarem em suas próprias jornadas de perdão (Enright, 2001; Luskin, 2002; Tutu & Tutu, 2014). Persuadir as pessoas a perdoar, que não têm interesse em tais processos, pode colocar mais um fardo para as vítimas. Mas nessa situação, o que os construtores de comunidades podem fazer é entrar em um processo de reconciliação ouvindo a história e a dor do “outro”, e então começam a criar empatia e compreensão.

6.                   A reconciliação no contexto da construção da comunidade pressupõe uma necessidade, uma vontade ou um esforço real feito por parte de um indivíduo ou grupo de pessoas para viver lado a lado em paz com uma pessoa ou outro grupo que eles consideraram ser seus adversários no passado.

7.                   No entanto, admitindo que o perdão pode ajudar na reconciliação, nem sempre é uma condição para o último se desdobrar. Pode haver razões pragmáticas para as comunidades tomarem uma decisão consciente de não procurar punir ou retaliar. Essa é uma forma de "perdão", que pode levar à reconciliação, mas é diferente do perdão. Assim como uma vítima pode perdoar um criminoso que cumpre uma sentença de prisão, mas ainda vê a necessidade de encarcerá-lo, da mesma forma uma vítima ainda sente ressentimento em relação a um criminoso, mas vê o sentido prático de não fazer nada a respeito para terminar um ciclo de violência.

8.                   Por fim, embora o perdão possa ser considerado um negócio particular - um processo visceral e íntimo - a reconciliação com outras pessoas que lhe causaram dano ou a quem você machucou é um gesto externo feito para se reconectar com outras pessoas e renovar relacionamentos. Nesse sentido, a reconciliação está no cerne da construção e manutenção da paz em uma comunidade, especialmente na promoção de iniciativas locais de reconciliação entre comunidades divididas e na reintegração de pessoas libertadas da prisão de volta à sociedade.

9.                   Com o tempo, as pessoas podem perceber que manter o ressentimento tem um custo (pessoal e comunitário) e, portanto, preferem liberar sua amargura e raiva. Somente então eles poderão começar a trabalhar em maneiras de desenvolver planos para reparar os danos.

Com estas reflexões, passamos a examinar algumas questões importantes relacionadas ao perdão, à reconciliação e a seus pedidos à comunidade, nas próximas oportunidades.

Felizardo Epalanga

 

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Carta Aberta de apoio aos jovens activistas, políticos e defensores de direitos humanos


Por iniciativa pessoal, a carta abaixo será distribuída entre os Angolanos e internacionalmente aos académicos, activistas, organizações não-governamentais, empresas de comunicação social do mundo inteiro, jornalista freelances, organizações regionais de direitos humanos, nações unidas e governos internacionais como uma resposta às críticas que circulam sobre a postura dos jovens activistas, políticos e defensores de direitos humanos que procuravam aperfeiçoar e estudar as estratégia da acção não-violenta como forma de reivindicar seus direitos num país democrático de faz de conta.

Carta Aberta de apoio aos jovens activistas, políticos e defensores de direitos humanos apaixonados pela estratégia da acção não-violenta de Gene Sharpe[1]

Já alguns anos que considero me promotor, activista de paz e da não-violência que tenho dedicado maior parte do meu tempo escrutinar e monitorar os esforços do governo Angolano - directa ou indirectamente – desde a assinatura do memorando de entendimento do Luena. E desde lá para cá que verifico um crescimento institucional de violações sistemáticas dos direitos humanos por parte do Governo e com um intenso aperfeiçoamento das técnicas de repressão desde 2010 após a aprovação da Constituição degradando-se a cada dia que passa desde as ultimas eleições legislativas em 2012, usando forças de Segurança e os Serviços de Inteligência, incluindo o Exército, para reprimir, deter e assassinar cidadãos que conscientemente tentam afirmar sua cidadania e a liberdade de consciência, de religião e de culto participando de forma apartidária nos assuntos políticos, sociais, económicos e culturais do país.
Estou ciente e de sã consciente que ao escrever esta carta, solidarizando aos mártires da esperança como Jean Zeaggle trata os activistas cívicos de “Guerreiros da Esperança”, possa a vir ser interpretado como um agente nocivo a democracia e ao estado totalitário e ditatorial instituídos pelas nossas bandas, tal como os 15 cotas que por aprenderem a ler foram mexer na colmeia do cota Gene Sharp e as abelhas ferrou os monacaxitos e saíram das tocas com tudo em cima nos puro inofensivos.

Porém, cota ou Dr. Gene Sharp seja lá como querem o trata-lo, é amplamente reconhecido como uma das maiores autoridades do mundo da estratégia em acção não-violenta. Ele serve como o fundador e estudioso sénior do Instituto Albert Einstein, uma pequena organização sem fins lucrativos em avançar o estudo e utilização da estratégia em acção não violenta em defesa da liberdade, justiça e democracia.
No entanto, no passado sábado, dia 20 de Junho de 2015, os Serviços de Investigação Criminal (SIC), detiveram 13 (treze) os manos nacionais (??) e foram submetidos a uma série de falsas e contraditórias acusações entre as quais “actos tendentes a alterar a ordem e a segurança pública do País; “Tentativas de Golpe de Estado”; “Alteração da Ordem Constitucional”, “Rebelião e Tentativa de Derrube do Presidente da República”  porquanto que discutiam, adaptavam e aperfeiçoavam em conjunto as estratégias da acção da não-violência de Gene Sharp tal como o movimento juvenil de literatura e tantos outros existentes. Outras acusações seguiram-se como o pedido de asilo e financiamentos de organizações não-governamentais, da CIA nas anteriores manifestações[2] e a mais recente no discurso do (nosso) deles “Arquitecto de Paz”[3]

Não se deve permitir que o povo angolano seja submetido a mais uma situação dramática como a que viveu em 27 de Maio de 1977, por causa de um golpe de Estado. Quem quer alcançar o cargo de Presidente da República e formar governo que crie, se não tiver, o seu Partido político nos termos da Constituição e da Lei, e se candidate às eleições. Quem escolhe a via da força para tomar o poder ou usar para tal meios anticonstitucionais não é democrata. É tirano ou ditador. Foram acusar o MPLA e os seus militantes de intolerantes, mas a mentira tem pernas curtas. Hoje sabe-se onde estão os intolerantes! Nem precisamos de dizer os seus nomes. Alguns escondem-se atrás dos outros!...”[4].

Já vivenciamos acusações de tipo de Golpe de Estado no tempo do cota Magala, uma cabala de monacaxitos intentou uma cabala contra o cota e quando se deram conta afinal foi apenas um pneu do monacaxito que não tinha ar para continuar a sua cavalgada e já era tarde demais. Desta vez, talvez de estar entre os manos o “Nito Alvés” que pensam que o cota que o mandaram para lá do além regressou reencarnado no puto e tenta outro 27 de Maio, riso risos, brincadeira de mal gosto, pensar que putos totalmente desarmados e sem nem sequer terem cumprido os serviços militar fazerem um Golpe de Estado. E agora? Apanham as cambas que com eles ficavam a sombra da mulembeira reflectido quando é que “Haveríamos de voltar a terra onde o mais importante é resolver o problema do povo” tal como dizia Caprito.

Não posso de me esquecer e reconhecer a luta de outros mártires da esperança, que hoje sentam ao lado dos três mentores de uma sociedade mas digna para os angolanos onde auguravam a “terra e liberdade” “o mais importante é resolver o problema do povo” “primeiro o angolano, segundo o angolano, terceiro o angolano “Refiro-me a casos não esclarecidos até ao momento e se foram não convincentes, como são os casos Kassule e Kamulingue, Manuel Ganga vitimas de execuções sumarias e extrajudiciais e dos seguidores do grupo religioso da Igreja do Sétimo Dia Adventista “Luz do Mundo” no monte Sumi também vitimas de ataques sem fundamentos e as contínuas detenções e julgamentos de activistas e jornalistas (William Tonet, Rafael Marques, Raúl Rati, Pe Congo, Francisco Lwemba, Marcos Mavungo, António Paca e muitos outros)

Também lamento o triste episódio e papel dos cavaleiros de tróia kimbus-santos recrutados por uma alcateia que usurpou o espaço dos cambwas e forçosamente instituiu o seu reinado a margem da legalidade de cambwa, e aparecem sempre que acontece triste acontecimentos que deixa o cota Man Beto, Man Nguxi e Man Bimbi chorando lá onde eles estão escrutinando tudo e também o sofrido Muangole triste, aparecendo nas telas da Truculenta Purga Amarga (TPA) e da Ratoeira Nefasta da Amargura (RNA) constituindo panelas de barro e tecendo comentários descabidos e enjoados e também de uma série de artigos e reportagens publicados nos últimos meses Joça do Jacaré (JÁ) e uma série de sites progressistas, como se fossem verdadeiras.
Reconheço, no entanto, que os jovens activistas, políticos e defensores de direitos humanos apaixonados pela estratégia da acção não-violenta não pretendiam fazer parte de uma tal agenda como tentam a todo custo formatar e moldar a mente e a opinião dos cambwas e dos cães policias que vêem apenas a Ngola de Ngola Mbandi, Mandume, Ekuikui, Mutu-ya-Kevela, Rainha Njinga, Niangatola e tanto outros, morder um osso que resta do sofrimento dos cambwas.

Estou cientes e inflexivelmente, dos esforços de muitas organizações não governamentais – sombra do partido Manipulador Popular das Lutas Antidemocráticas (MPLA), que por sinal ganham o titulo de “Utilidade Publica” a vuvulai, sem mérito cambwas que sofrem as agruras dos kimbus-santos e sua alcateia aldrabam com os cambwas com os capucas e alguns olopalatas com dikelenguas de estarem a fazerem que se debatem por  avançar os objectivos estratégicos nacionais e económicos, sob o pretexto de "promoção da democracia. "
Ao invés de ser uma ferramenta do imperialismo como é aqui nas bandas, a investigação dos escritos do Dr. Gene Sharpe inspiraram gerações de promotores de paz progressiva, associações trabalhistas feminista, direitos humanos, meio ambiente e activistas de justiça social em Angola e ao redor do mundo. O grupo do Movimento Revolucionário que tomaram partido dos recursos oferecidos pelo Dr. Gene Sharp e o Instituto Albert Einstein, cujos compromisso com a justiça e a igualdade são inquestionáveis. A natureza do trabalho da Instituição, no entanto, é despartidarizada, atravessando as fronteiras e concepções políticas, fazendo com que seus recursos disponíveis virtualmente param qualquer um que esteja interessado em aprender sobre a estratégica da acção não-violenta. Fornecimento e consulta de materiais educacionais em estratégica de acção não-violenta para determinados indivíduos, como fazia o grupo de jovens ora detidos, por isso, não deveriam ser mal interpretado como endossando no comunicado da Purga Geral dos Angolanos (PGR) .

Os jovens activistas políticos e defensores de direitos humanos operam com convicções próprias e com recursos muito escasso provenientes das contribuições entre os seus - e são totalmente adversos em receber qualquer assistência estrangeiras ou de qualquer outra fonte como tem vido sido falsamente acusados ao longo destas anos todos e nem tão pouco de intentar um golpe de estado, até porque eles são do BEM. Ao contrário de alguns projectos financiados por alguns governos asiáticos "no sentido de coartar todas as liberdades fundamentais" que assistem os cambwas, os jovens activistas políticos e defensores de direitos humanos, movimento revolucionário, grupos de pressão, combatentes da esperança e afins procuram capacitar a sociedade civil através da acção directa e não violenta, independentemente das relações das suas forças partidárias.
Mais fundamentalmente, esses ataques recentes, contra activistas políticos e defensores de direitos humanos e grupos semelhantes, representam uma incompreensão da natureza da estratégica da acção não-violenta na luta pela liberdade política, unidade, reconciliação, coesão nacional e a conservação do bem público que é a paz de toda tão invocada nos discursos e painéis de comentaristas dos cavaleiros de tróia kimbus-.

Na verdade, aqueles que tentam negar provimento recentes das lutas não-violentas populares contra os regimes autocráticos como algo a ser instigada e controlado pelos regimes ditatórias de invalidar a capacidade de milhões de pessoas (Cambwas) que têm colocado seus corpos de alma e força na linha da frente pela liberdade e justiça para pensar por si mesmos ou jogar um papel decisivo na determinação do futuro de seu próprio país de “Lutadores da Esperança” e uma gota de água na boca do Jacaré Bangão que engoliu o Muangole de veias. Os partidos políticos da oposição, governos de alguns países ocidentais e organizações não-governamentais não são mais responsáveis pelas recentes revoluções democráticas liberais não-violentos em Angola como a Rússia foi responsável por revoluções anteriores esquerdistas armados na América Central.
Cada insurreição popular não violenta com sucesso foi enraizada na crença da maioria das pessoas que seus governantes eram ilegítimo e que o sistema político era incapaz de reparar a injustiça, assim, não merecendo a sua obediência ou cooperação (como nos Muangoles), ao contrário da Tentativas de Golpe de Estado conforme a nota de Imprensa tornada pública pelos Serviços de Investigação Criminal (SIC) do Ministério do Interior, assinada pelo seu Director Geral, Eugénio Alexandre e com outros esforços apoiados pelos meios de comunicação social publico com os nossos habituais cavaleiros de tróia kimbus-santos comentaristas, ele é praticamente impossível para qualquer insurreição quando a agenda dos manos visa fins pacíficos e não violência.

As revoltas populares não-violentos que levou o derrube de regimes corruptos e não democráticos na Sérvia, Geórgia e Ucrânia no início desta década - como movimentos similares que derrubaram ditaduras apoiadas pelos EUA nas Filipinas, Chile, Mali, Bolívia e outros países em décadas anteriores - foram resultado de acções independentes por parte das pessoas daquelas nações que lutam por seus direitos. Como resultado, nem Gene Sharp nem o escritor e jornalista Domingos da Cruz, nem qualquer outra pessoa física estrangeira, organização ou governo merece o crédito ou a culpa por suas vitórias ou boas intenções.
A luta não violenta tem sido historicamente a arma dos pobres e marginalizados, através do qual eles podem ganhar uma vantagem sobre elites ricas e poderosas, cuja capacidade de usar a violência contra eles é geralmente muito superior, basta lembrar Mahatma Gandhi, Martin Luther King, Nelson Rolihlahla Mandela, Dalai Lama e muitos outros. Por isso, é irónico que alguns daqueles que se vêem como defensores dos povos oprimidos e arquitectos de paz descaracterizar esses movimentos não-violentos populares simplesmente como instrumentos do imperialismo dos EUA e do ocidente.

Por isso, exorto as pessoas de consciência para rejeitar as falsas acusações feitas contra os jovens activistas políticos e defensores de direitos humanos apaixonados pela estratégica da acção -violenta, para continuar a luta contra o imperialismo e as elites ricas e poderosas Angolana em todas as suas manifestações; e, para apoiar os movimentos democráticos populares engajar-se em acção não-violenta na causa dos direitos humanos e justiça social de Angola e em todo o mundo.

Etali Ñdañia

terça-feira, 9 de abril de 2013

Secret Files Expose Offshore’s Global Impact

Dozens of journalists sifted through millions of leaked records and thousands of names to produce ICIJ’s investigation into offshore secrecy ­

A cache of 2.5 million files has cracked open the secrets of more than 120,000 offshore companies and trusts, exposing hidden dealings of politicians, con men and the mega-rich the world over.

The secret records obtained by the International Consortium of Investigative Journalists lay bare the names behind covert companies and private trusts in the British Virgin Islands, the Cook Islands and other offshore hideaways.

They include American doctors and dentists and middle-class Greek villagers as well as families and associates of long-time despots, Wall Street swindlers, Eastern European and Indonesian billionaires, Russian corporate executives, international arms dealers and a sham-director-fronted company that the European Union has labeled as a cog in Iran’s nuclear-development program.

The leaked files provide facts and figures — cash transfers, incorporation dates, links between companies and individuals — that illustrate how offshore financial secrecy has spread aggressively around the globe, allowing the wealthy and the well-connected to dodge taxes and fueling corruption and economic woes in rich and poor nations alike.

The records detail the offshore holdings of people and companies in more than 170 countries and territories.

The hoard of documents represents the biggest stockpile of inside information about the offshore system ever obtained by a media organization. The total size of the files, measured in gigabytes, is more than 160 times larger than the leak of U.S. State Department documents by Wikileaks in 2010.

To analyze the documents, ICIJ collaborated with reporters from The Guardian and the BBC in the U.K., Le Monde in France, Süddeutsche Zeitung and Norddeutscher Rundfunk in Germany, The Washington Post, the Canadian Broadcasting Corporation (CBC) and 31 other media partners around the world.

Eighty-six journalists from 46 countries used high-tech data crunching and shoe-leather reporting to sift through emails, account ledgers and other files covering nearly 30 years.

“I’ve never seen anything like this. This secret world has finally been revealed,” said Arthur Cockfield, a law professor and tax expert at Queen’s University in Canada, who reviewed some of the documents during an interview with the CBC. He said the documents remind him of the scene in the movie classic The Wizard of Oz in which “they pull back the curtain and you see the wizard operating this secret machine.”

Mobsters and Oligarchs

The vast flow of offshore money — legal and illegal, personal and corporate — can roil economies and pit nations against each other. Europe’s continuing financial crisis has been fueled by a Greek fiscal disaster exacerbated by offshore tax cheating and by a banking meltdown in the tiny tax haven of Cyprus, where local banks’ assets have been inflated by waves of cash from Russia.

Anti-corruption campaigners argue that offshore secrecy undermines law and order and forces average citizens to pay higher taxes to make up for revenues that vanish offshore. Studies have estimated that cross-border flows of global proceeds of financial crimes total between $1 trillion and $1.6 trillion a year.

ICIJ’s 15-month investigation found that, alongside perfectly legal transactions, the secrecy and lax oversight offered by the offshore world allows fraud, tax dodging and political corruption to thrive.

Offshore patrons identified in the documents include:

·    Individuals and companies linked to Russia’s Magnitsky Affair, a tax fraud scandal that has strained U.S.-Russia relations and led to a ban on Americans adopting Russian orphans.

·    A Venezuelan deal maker accused of using offshore entities to bankroll a U.S.-based Ponzi scheme and funneling millions of dollars in bribes to a Venezuelan government official.

·    A corporate mogul who won billions of dollars in contracts amid Azerbaijani President Ilham Aliyev’s massive construction boom even as he served as a director of secrecy-shrouded offshore companies owned by the president’s daughters.

·    Indonesian billionaires with ties to the late dictator Suharto, who enriched a circle of elites during his decades in power.

The documents also provide possible new clues to crimes and money trails that have gone cold.

After learning ICIJ had identified the eldest daughter of the late dictator Ferdinand Marcos, Maria Imelda Marcos Manotoc, as a beneficiary of a British Virgin Islands (BVI) trust, Philippine officials said they were eager to find out whether any assets in the trust are part of the estimated $5 billion her father amassed through corruption.

Manotoc, a provincial governor in the Philippines, declined to answer a series of questions about the trust.

Politically connected wealth
Maria Imelda Marcos Manotoc
The files obtained by ICIJ shine a light on the day-to-day tactics that offshore services firms and their clients use to keep offshore companies, trusts and their owners under cover.

Tony Merchant, one of Canada’s top class-action lawyers, took extra steps to maintain the privacy of a Cook Islands trust that he’d stocked with more than $1 million in 1998, the documents show.

In a filing to Canadian tax authorities, Merchant checked “no” when asked if he had foreign assets of more than $100,000 in 1999, court records show.

Between 2002 and 2009, he often paid his fees to maintain the trust by sending thousands of dollars in cash and traveler’s checks stuffed into envelopes rather than using easier-to-trace bank checks or wire transfers, according to documents from the offshore services firm that oversaw the trust for him.

One file note warned the firm’s staffers that Merchant would “have a st[r]oke” if they tried to communicate with him by fax.


Tony Merchant
It is unclear whether his wife, Pana Merchant, a Canadian senator, declared her personal interest in the trust on annual financial disclosure forms.

Under legislative rules, she had to disclose every year to the Senate’s ethics commissioner that she was a beneficiary of the trust, but the information was confidential.

The Merchants declined requests for comment.

Other high profile names identified in the offshore data include the wife of Russia’s deputy prime minister, Igor Shuvalov, and two top executives with Gazprom, the Russian government-owned corporate behemoth that is the world’s largest extractor of natural gas.

Shuvalov’s wife and the Gazprom officials had stakes in BVI companies, documents show. All three declined comment.

In a neighboring land, the deputy speaker of Mongolia’s Parliament said he was considering resigning from office after ICIJ questioned him about records showing he has an offshore company and a secret Swiss bank account.

“I shouldn’t have opened that account,” Bayartsogt Sangajav, who has also served as his country’s finance minister, said. “I probably should consider resigning from my position.”

Bayartsogt said his Swiss account at one point contained more than $1 million, but most of the money belonged to what he described as “business friends” he had joined in investing in international stocks.

He acknowledged that he hasn’t officially declared his BVI company or the Swiss account in Mongolia, but he said he didn’t avoid taxes because the investments didn’t produce income.

“I should have included the company in my declarations,” he said.

Wealthy Clients

The documents also show how the mega-rich use complex offshore structures to own mansions, art and other assets, gaining tax advantages and anonymity not available to average people.

Baroness Carmen Thyssen-Bornemisza.

Spanish names include a baroness and famed art patron, Carmen Thyssen-Bornemisza, who is identified in the documents using a company in the Cook Islands to buy artwork through auction houses such as Sotheby’s and Christie’s, including Van Gogh’s Water Mill at Gennep.

Her attorney acknowledged that she gains tax benefits by holding ownership of her art offshore, but stressed that she uses tax havens primarily because they give her “maximum flexibility” when she moves art from country to country.

Among nearly 4,000 American names is Denise Rich, a Grammy-nominated songwriter whose ex-husband was at the center of an American pardon scandal that erupted as President Bill Clinton left office.

A Congressional investigation found that Rich, who raised millions of dollars for Democratic politicians, played a key role in the campaign that persuaded Clinton to pardon her ex-spouse, Marc Rich, an oil trader who had been wanted in the U.S. on tax evasion and racketeering charges.


Denise Rich.
Records obtained by ICIJ show she had $144 million in April 2006 in a trust in the Cook Islands, a chain of coral atolls and volcanic outcroppings nearly 7,000 miles from her home at the time in Manhattan.

The trust’s holdings included a yacht called the Lady Joy, where Rich often entertained celebrities and raised money for charity.

Rich, who gave up her U.S. citizenship in 2011 and now maintains citizenship in Austria, did not reply to questions about her offshore trust.

Another prominent American in the files who gave up his citizenship is a member of the Mellon dynasty, which started landmark companies such as Gulf Oil and Mellon Bank. James R. Mellon – an author of books about Abraham Lincoln and his family’s founding patriarch, Thomas Mellon – used four companies in the BVI and Lichtenstein to trade securities and transfer tens of millions of dollars among offshore bank accounts he controlled.

Like many offshore players, Mellon appears to have taken steps to distance himself from his offshore interests, the documents show. He often used third parties’ names as directors and shareholders of his companies rather than his own, a legal tool that owners of offshore entities often use to preserve anonymity.


James R. Mellon.
Reached in Italy where lives part of the year, Mellon told ICIJ that, in fact, he used to own “a whole bunch” of offshore companies but has disposed of all of them. He said he set up the firms for “tax advantage” and liability reasons, as advised by his lawyer. “But I have never broken the tax law.”

Of the use of nominees, Mellon said that “that’s the way these firms are set up,” and added that it’s useful for people like him who travel a lot to have somebody else in charge of his businesses. “I just heard of a presidential candidate who had a lot of money in the Cayman Islands,” Mellon, now a British national, said, alluding to former U.S. presidential candidate Mitt Romney.

“Not everyone who owns offshores is a crook.”

Offshore growth

The anonymity of the offshore world makes it difficult to track the flow of money. A study by James S. Henry, former chief economist at McKinsey & Company, estimates that wealthy individuals have $21 trillion to $32 trillion in private financial wealth tucked away in offshore havens — roughly equivalent to the size of the U.S. and Japanese economies combined.

Even as the world economy has stumbled, the offshore world has continued to grow, said Henry, who is a board member of the Tax Justice Network, an international research and advocacy group that is critical of offshore havens. His research shows, for example, that assets managed by the world’s 50 largest “private banks” — which often use offshore havens to serve their “high net worth” customers — grew from $5.4 trillion in 2005 to more than $12 trillion in 2010.

Henry and other critics argue that offshore secrecy has a corrosive effect on governments and legal systems, allowing crooked officials to loot national treasuries and providing cover to human smugglers, mobsters, animal poachers and other exploiters.

Offshore’s defenders counter that most offshore patrons are engaged in legitimate transactions. Offshore centers, they say, allow companies and individuals to diversify their investments, forge commercial alliances across national borders and do business in entrepreneur-friendly zones that eschew the heavy rules and red tape of the onshore world.

“Everything is much more geared toward business,” David Marchant, publisher of OffshoreAlert, an online news journal, said. “If you’re dishonest you can take advantage of that in a bad way. But if you’re honest you can take advantage of that in a good way.”

Much of ICIJ’s reporting focused on the work of two offshore firms, Singapore-based Portcullis TrustNet and BVI-based Commonwealth Trust Limited (CTL), which have helped tens of thousands of people set up offshore companies and trusts and hard-to-trace bank accounts.

Regulators in the BVI found that CTL repeatedly violated the islands’ anti-money-laundering laws between 2003 and 2008 by failing to verify and record its clients’ identities and backgrounds. “This particular firm had systemic money laundering issues within their organization,” an official with the BVI’s Financial Services Commission said last year.

The documents show, for example, that CTL set up 31 companies in 2006 and 2007 for an individual later identified in U.K. court claims as a front man for Mukhtar Ablyazov, a Kazakh banking tycoon who has been accused of stealing $5 billion from one of the former Russian republic’s largest banks. Ablyazov denies wrongdoing.

Thomas Ward, a Canadian who co-founded CTL in 1994 and continues to work as a consultant to the firm, said CTL’s client-vetting procedures have been consistent with industry standards in the BVI, but that no amount of screening can ensure that firms such as CTL won’t be “duped by dishonest clients” or sign on “someone who appears, to all historical examination, to be honest” but “later turns to something dishonest.”

“It is wrong, though perhaps convenient, to demonize CTL as by far the major problem area,” Ward said in a written response to questions. “Rather I believe that CTL’s problems were, by and large, directly proportional to its market share.”

ICIJ’s review of TrustNet documents identified 30 American clients accused in lawsuits or criminal cases of fraud, money laundering or other serious financial misconduct. They include ex-Wall Street titans Paul Bilzerian, a corporate raider who was convicted of tax fraud and securities violations in 1989, and Raj Rajaratnam, a billionaire hedge fund manager who was sent to prison in 2011 in one of the biggest insider trading scandals in U.S. history.

TrustNet declined to answer a series of questions for this article.

Blacklisted

The records obtained by ICIJ expose how offshore operatives help their customers weave elaborate financial structures that span countries, continents and hemispheres.

A Thai government official with links to an infamous African dictator used Singapore-based TrustNet to set up a secret company for herself in the BVI, the records show.
Nalinee Taveesin.
The Thai official, Nalinee “Joy” Taveesin, is currently Thailand’s international trade representative. She served as a cabinet minister for Prime Minister Yingluck Shinawatra before stepping down last year.

Taveesin acquired her BVI company in August 2008. That was seven months after she’d been appointed an advisor to Thailand’s commerce minister — and three months before the U.S. Department of Treasury blacklisted her as a “crony” of Zimbabwean dictator Robert Mugabe.

The Treasury Department froze her U.S. assets, accusing her of “secretly supporting the kleptocratic practices of one of Africa’s most corrupt regimes” through gem trafficking and other deals made on behalf of Mugabe’s wife, Grace, and other powerful Zimbabweans.

Taveesin has said her relationship with the Mugabes is “strictly social” and that the U.S. blacklisting is a case of guilt by association. Through her secretary, Taveesin flatly denied that she owns the BVI company. ICIJ verified her ownership using TrustNet records that listed her and her brother as shareholders of the company and included the main address in Bangkok for her onshore business ventures.

Records obtained by ICIJ also reveal a secret company belonging to Muller Conrad “Billy” Rautenbach, a Zimbabwean businessman who was blacklisted by the U.S. for his ties to the Mugabe regime at the same time as Taveesin. The Treasury Department said Rautenbach has helped organize huge mining projects in Zimbabwe that “benefit a small number of corrupt senior officials.”

When CTL set Rautenbach up with a BVI company in 2006 he was a fugitive, fleeing fraud allegations in South Africa. The charges lodged personally against him were dismissed, but a South African company he controlled pleaded guilty to criminal charges and paid a fine of roughly $4 million.

Rautenbach denies U.S. authorities’ allegations, contending that they made “significant factual and legal errors” in their blacklisting decision, his attorney, Ian Small Smith, said. Smith said Rautenbach’s BVI company was set up as “special purpose vehicle for investment in Moscow” and that it complied with all disclosure regulations. The company is no longer active.

‘One Stop Shop’

Offshore’s customers are served by a well-paid industry of middlemen, accountants, lawyers and banks that provide cover, set up financial structures and shuffle assets on their clients’ behalf.

Documents obtained by ICIJ show how two top Swiss banks, UBS and Clariden, worked with TrustNet to provide their customers with secrecy-shielded companies in the BVI and other offshore centers.

Clariden, owned by Credit Suisse, sought such high levels of confidentiality for some clients, the records show, that a TrustNet official described the bank’s request as “the Holy Grail” of offshore entities — a company so anonymous that police and regulators would be “met with a blank wall” if they tried to discover the owners’ identities.

Clariden declined to answer questions about its relationship with TrustNet.

“Because of Swiss banking secrecy laws, we are not allowed to provide any information about existing or supposed accountholders,” the bank said. “As a general rule, Credit Suisse and its related companies respect all the laws and regulations in the countries in which they are involved.”

A spokesperson for UBS said the bank applies “the highest international standards” to fight money laundering, and that TrustNet “is one of over 800 service providers globally which UBS clients choose to work with to provide for their wealth and succession planning needs. These service providers are also used by clients of other banks.

TrustNet describes itself as a “one-stop shop” — its staff includes lawyers, accountants and other experts who can shape secrecy packages to fit the needs and net worths of its clients. These packages can be simple and cheap, such as a company chartered in the BVI. Or they can be sophisticated structures that weave together multiple layers of trusts, companies, foundations, insurance products and so-called “nominee” directors and shareholders.

When they create companies for their clients, offshore services firms often appoint faux directors and shareholders — proxies who serve as stand-ins when the real owners of companies don’t want their identities known. Thanks to the proliferation of proxy directors and shareholders, investigators tracking money laundering and other crimes often hit dead ends when they try to uncover who is really behind offshore companies.


Thousands of offshore entities are headquartered on
 this building's third floor, which houses TrustNet's
Cook Islands office.
Photo: Alex Shprintsen
An analysis by ICIJ, the BBC and The Guardian identified a cluster of 28 “sham directors” who served as the on-paper representatives of more than 21,000 companies between them, with individual directors representing as many 4,000 companies each.


Among the front men identified in the documents obtained by ICIJ is a U.K.-based operative who served as a director for a BVI company, Tamalaris Consolidated Limited, which the European Union has labeled as a front company for the Islamic Republic of Iran Shipping Line. The E.U., the U.N. and the U.S. have accused IRISL of aiding Iran’s nuclear-development program.

‘Zone of Impunity’

International groups have been working for decades to limit tax cheating and corruption in the offshore world.

In the 1990s, the Organization for Economic Cooperation and Development began pushing offshore centers to reduce secrecy and get tougher on money laundering, but the effort ebbed in the 2000s. Another push against tax havens began when U.S. authorities took on UBS, forcing the Swiss bank to pay $780 million in 2009 to settle allegations that it had helped Americans dodge taxes. U.S. and German authorities have pressured banks and governments to share information about offshore clients and accounts and UK Prime Minister David Cameron has vowed to use his leadership of the G8, a forum of the world’s richest nations, to help crack down on tax evasion and money laundering.

Promises like those have been met with skepticism, given the role played by key G8 members — the U.S., the U.K. and Russia — as sources and destinations of dirty money. Despite the new efforts, offshore remains a “zone of impunity” for anyone determined to commit financial crimes, said Jack Blum, a former U.S. Senate investigator who is now a lawyer specializing in money laundering and tax fraud cases.

“Periodically, the stench gets so bad somebody has to get out there and clap the lid on the garbage can and sit on it for a while,” Blum said. “There’s been some progress, but there’s a bloody long way to go.”