sábado, 23 de outubro de 2010

In Angola, radio commentator injured in stabbing

New York, October 22, 2010--A popular Angolan radio commentator, whose satirical broadcasts have been critical of the government, was injured in a stabbing this morning in the capital city of Luanda, according to local journalists and news reports.
António Manuel Manuel Da Silva, better known as "Jójó," was walking home around 3 a.m. when he was stabbed by an attacker who confronted him about his program on private Radio Despertar, according to the station's director, Alexandre Neto, who spoke with eyewitnesses.
In his most recent program, Da Silva had criticized President José Eduardo dos Santos's October 15 state of the nation speech to parliament, Neto said. Da Silva claimed the speech failed to address critical issues including corruption and criminality in Luanda. The satirist has received at least two death threats via text message since August, both related his to critical commentary, Neto added.
Da Silva is the third journalist since September who has been attacked for criticizing the government, according to CPJ research. On September 5, gunmen killed Radio Despertar presenter Alberto Graves Chakussanga. On September 22, assailants opened fire and injured reporter Norberto Abias Sateko of TV Zimbo, a private broadcaster, according to news reports. No arrests have been made. Calls to Luanda police spokesman Laureano Benge for comment were not immediately returned.
"We condemn the stabbing of our colleague António Manuel Manuel Da Silva. This incident is part of an alarming series of attacks targeting Angolan journalists who are critical of their government," said CPJ Africa Advocacy Coordinator Mohamed Keita. "We call upon the Angolan authorities to bring the perpetrators of these crimes to justice."
Da Silva's twice-weekly Portuguese-language program is one of the country's most popular radio shows, local journalists told CPJ. The show addresses socioeconomic and political affairs, raising critical questions about the government's performance.
Source:CPJ

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Reports

1.                   2010 edition of the Ibrahim Index of African Governance
Source: Mo Ibrahim Foundation
The Ibrahim Index:
Measures the delivery of public goods and services to citizens by government and non-state actors
Uses indicators across four main categories: Safety and Rule of Law; Participation and Human Rights; Sustainable Economic Opportunity; and Human Development as proxies for the quality of the processes and outcomes of governance
Is the most comprehensive collection of qualitative and quantitative data that assesses governance in Africa
Is funded and led by an African institution
Is a progressive and consultative assessment of governance
Download the full data set (Requires a spreadsheet application like Microsoft Excel to open/view): http://www.moibrahimfoundation.org/en/media/get/20101013_2010-ibrahim-index.xls

2.                   UNHCR and community development: a weak link in the chain of refugee protection?
Source: United Nations High Commissioner for Refugees (UNHCR)
In its Executive Committee conclusions, organisational structure and policy statements, UNHCR has expressed its commitment to a community-based approach. But the organisation's justification for such an approach has only been made in general terms. UNHCR has not clearly articulated how such an approach relates to UNHCR's core mandate of refugee protection, nor has it explained how one might assess the impact of community development upon refugee protection. The relationship of community development to resource allocation also remains under-explored. As a result, UNHCR managers do not know how much to invest in community development or what results to expect from this investment.
3. Trends in South African income distribution and poverty since the fall of apartheid
Source: AfricaFocus Bulletin
This report presents a detailed analysis of changes in both poverty and inequality since the fall of apartheid, and the potential drivers of such developments. Use is made of national survey data from 1993, 2000 and 2008. These data show that South Africa's high aggregate level of income inequality increased between 1993 and 2008. The same is true of inequality within each of South Africa's four major racial groups. Income poverty has fallen slightly in the aggregate but it persists at acute levels for the African and Coloured racial groups.
3.                   A report on women's leadership on climate justice
Source: Mary Robinson Foundation and Realizing Rights: The Ethical Globalization Initiative
Climate justice must be linked with development, including issues such as food security, health (especially malaria), energy, income, water and sanitation. There needs to be greater connections made between climate change and the MDGs, and between NAPAs and PRSPs.
The gender dimension must be explicitly included and considerably strengthened within sub-topics of climate change policy such as financing (including climate funds), NAPAs and  REDD.
4.                   2010 Global Hunger Index report: Improve child nutrition to reduce global hunger
Source: International Food Policy Research Institute (IFPRI)
Malnutrition among children under two years of age is one of the leading challenges to reducing global hunger and can cause lifelong harm to health, productivity and earning potential, according to the 2010 Global Hunger Index (GHI). Released in advance of World Food Day (October 16) for the fifth year, the report is published by the International Food Policy Research Institute (IFPRI), Welthungerhilfe, and Concern Worldwide.

5.                   Abuse of migrant workers with Kuwait sponsorship system
Source: Human Rights Watch
This report describes how Kuwait migrant workers become trapped in exploitative or abusive employment then face criminal penalties for leaving a job without the employer's permission. Government authorities arrest workers reported as "absconding" and in most cases deport them from Kuwait - even if they have been abused and seek redress.
Download: http://www.hrw.org/node/93334

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Classificacao mundial da liberdade de imprensa 2010 - ANGOLA (104)

O Corno de África martirizado, o Sudão e o Ruanda assolados pela censura, os Camarões ensombrados por uma morte na prisão
Por ocasião do cinquentenário da independência de vários Estados africanos, 2010 deveria ter sido o ano das celebrações. Contudo, os jornalistas do continente não têm muitas razões para festejar. Em matéria de liberdade de imprensa, e muito embora o Corno de África continue a ser a zona mais atormentada, a região dos Grandes Lagos e a África Oriental apresentam retrocessos preocupantes.
Pelo quarto ano consecutivo, a Eritreia (178º) ocupa o último lugar desta classificação mundial. Pelo menos trinta jornalistas e quatro colaboradores dos meios de comunicação estão presos, em local secreto e em condições deploráveis, sem direito a julgamento e sem que nenhum tipo de informação seja revelada sobre a sua situação. Os funcionários dos meios de comunicação públicos, os únicos autorizados no país, não têm outra opção senão obedecer às ordens do Ministério da Informação ou fugir do país. A imprensa estrangeira, por seu turno, não é bem-vinda. Na Somália (161º), a guerra civil entre o governo de transição e as milícias islamistas armadas não poupa os média e faz regularmente vítimas entre os jornalistas. Pouco a pouco, Al-Shabaab e Hizb-Al-Islam vão controlando as rádios independentes e utilizam-nas para difundir a sua propaganda religiosa e política.
No Sudão (172º), a suspensão temporária da censura prévia sobre a imprensa escrita não passou de uma manobra de diversão. O país retrocede este ano vinte e quatro posições, tornando-se o segundo pior representante africano. Este recuo deve-se à repressão de que foi alvo o diário de oposição Rai-al-Chaab, que foi suspenso e viu cinco dos seus trabalhadores serem presos, mas sobretudo ao regresso da vigilância do Estado sobre as publicações escritas, tornando quase impossível abordar temas sensíveis como o futuro referendo sobre a independência do sul do país. Já o Ruanda (169º), onde o Chefe de Estado Paul Kagame foi reeleito em condições de transparência muito contestáveis, desce doze lugares e passa a ser o terceiro pior país africano. A suspensão das principais publicações independentes, o clima de terror à volta das eleições presidenciais e o assassínio, em Kigali, do sub-chefe de redacção do jornal Umuvugizi, Jean-Léonard Rugambage, estão na base deste recuo. Num fenómeno quase comparável ao da Somália, o Ruanda vê escapar os seus jornalistas, que fogem com medo da repressão.
A vigilância imposta à imprensa e a degradação do clima para os jornalistas aquando das eleições de Maio de 2010 explicam o mau desempenho da Etiópia (139º). Devido à violência que afecta os jornalistas e às detenções arbitrárias por parte da polícia ou dos serviços secretos, a Nigéria (145º) e a República Democrática do Congo (148º) permanecem teimosamente no último terço da classificação.
Embora o recuo de dez posições do Uganda (96º) não pareça extremamente grave, o assassínio de dois jornalistas em Setembro de 2010 e a recente multiplicação de casos de agressão e de detenção de profissionais da comunicação social suscitam uma grande apreensão sobre o clima em que trabalhará a imprensa em vésperas das eleições de 2011. Penalizados pela morte na prisão do jornalista Bibi Ngota e pela manutenção em prisão preventiva de dois colegas seus, os Camarões (129º) descem vinte posições. A Costa do Marfim (118º) também cai alguns lugares, na sequência da perseguição contra certos meios de comunicação como L’Expression ou o Nouveau Courrier d’Abidjan e da suspensão temporária de France 24 em Fevereiro.
Em 2009, o Níger (agora 104º) e a Gâmbia (125º) encontravam-se ao mesmo nível, devido ao comportamento predatório dos seus Chefes de Estado, Mamadou Tandja e Yahya Jammeh. Após a destituição do seu presidente, em Fevereiro de 2010, o panorama da imprensa do Níger melhorou significativamente, justificando uma progressão de trinta e cinco posições. Contudo, este país em transição vive ainda um período de incerteza, à semelhança da Guiné-Conacri (113º), que cede treze lugares na sequência dos acontecimentos trágicos de 28 de Setembro de 2009, mas onde ainda há esperança de ver instalarem-se novas autoridades que garantam o respeito da liberdade de imprensa.
Após dois anos difíceis em 2008 e 2009, o Quénia (70º) regressa a uma posição respeitável. Também o Chade (112º) se afasta do período funesto da instauração do estado de emergência em 2008, embora a liberdade concedida à imprensa continue a ser insuficiente. Angola (104º) surge numa posição aceitável, mas o assassínio ainda não esclarecido de um jornalista de Rádio Despertar, em Setembro de 2010, ensombra o panorama geral.
O Gabão (107º) e Madagáscar (116º), que haviam registado fortes quedas em 2009, recuperam algumas posições após a diminuição das tensões do ano passado. Em Madagáscar, contudo, as autoridades de transição devem mostrar mais respeito para com a imprensa e parar de prender jornalistas como os de Radio Fahazavana e de suspender meios de comunicação. Tal como no ano passado, o Zimbabwe (123º) progride lentamente. A reabertura de diários independentes representa um avanço para o acesso da população à informação, mas a situação é ainda muito frágil.
Por fim, o pelotão da frente cresce, já que dois Estados africanos conseguem entrar nos cinquenta países que mais respeitam a liberdade de imprensa: a Tanzânia (41º), apesar da persistência de alguns temas tabu como o albinismo, e o Burkina-faso (49º), mesmo se doze anos depois do assassínio do jornalista Norbert Zongo ainda não tenha sido feita justiça.
Neste grupo da frente, contudo, os países trocam de posição: a Namíbia (21º) recupera a primeira posição do continente, enquanto que Cabo Verde (26º) alcança o Gana (26º) e o Mali (26º). A África do Sul (38º) retrocede este ano cinco posições, devido não só a várias agressões contra jornalistas no decorrer do Campeonato do Mundo de futebol, mas sobretudo ao comportamento das autoridades do Congresso Nacional Africano (ANC, o partido no poder) em relação à imprensa. No passado dia 8 de Abril, Julius Malema, líder da Liga da Juventude do ANC, expulsou Jonah Fisher, correspondente da British Broadcasting Corporation (BBC), de uma conferência de imprensa, tratando-o de “bastardo” e de “maldito agente”. Por outro lado, as autoridades pretendem aprovar dois projectos de lei que colocariam em risco a liberdade de imprensa: a criação de um tribunal da comunicação social e uma reforma da lei sobre a informação.
Africa's rankings
 
Source: RSF

Desemprego e energia atormentam eleitoralmente PAICV

1 . O balanço interno que o Governo faz da sua acção nos últimos 4 anos apresenta duas “lacunas”, que denota estar especialmente empenhado em colmatar/minorar, por constituírem um fulcro de inquietação relativamente às eleições legislativas de 2011; o MpD aparenta fazer tenção de explorar a evidência na sua luta eleitoral com o PAICV.

As lacunas:
- O desemprego; taxa global elevada e com expressão especial na juventude.
- A aparente degradação do serviço público de distribuição de energia (também água), cujo concessionário é uma empresa estatal, Electra.

2 . O desemprego, em especial a sua incidência na camada jovem, é avaliado nos referidos meios como “embaraçoso” para o Governo; os nocivos efeitos sociais do fenómeno ofuscam “vantagens” que o balanço da acção governativa deveria conferir ao PAICV, em razão de resultados positivos entre os quais avultam os seguintes:
- Alargamento/consolidação do prestígio externo de Cabo Verde (elevado à categoria de país de desenvolvimento médio; membro do Millenium Challenge Account; perspectivas de parcerias especiais com a NATO e União Europeia; considerado um dos 4 melhores países africanos (Botsuana, Namíbia e Gana os restantes).
- Ausência de corrupção sistemática no Estado e na administração em geral; observância de práticas gerais de boa convivência democrática – p ex, não há abusos de poder; há plena liberdade de imprensa.

3 . Considera-se que o desemprego não é apenas reflexo da crise mundial e dos seus efeitos no país; decorre também de políticas baseadas e/ou influenciadas por alegados “preconceitos ideológicos”, para os quais é remetida a causa de efeitos nefastos na economia – incluindo a deficiente distribuição pública de electricidade.
A Electra foi até recentemente uma companhia mista entre o Estado e a EDP, Portugal. No seguimento de discrepâncias societárias e de gestão entre ambos os parceiros, a EDP retirou-se, alienando a sua participação; por decisão do Governo, influenciada pelo então ministro da Economia, José Brito, o Estado assumiu controlo pleno da empresa.

A intenção anunciada pelo Governo foi a de valorizar a empresa através de promessas de apoios da cooperação japonesa, reservando para momento posterior, com eventuais ganhos adicionais, propiciados por uma melhoria dos padrões de funcionamento empresa e dos seus activos, a entrada de novos parceiros privados.

Ao contrário de tais expectativas do Governo, o funcionamento da Electra e a prestação dos serviços de distribuição de energia e água de que é concessionária, degradou-se consideravelmente. A média de 20 horas/mês de interrupções na distribuição, registada até ao momento da retirada da EDP, passou para 120 actualmente.

4 . As preocupações extremas com que o Governo e o PAICV encaram o problema da precária distribuição de energia (amplas repercussões sociais negativas), estão patentes num plano posto em marcha em 2009, acelerado em 2010, tendo em vista a construção de duas centrais de produção de energia solar (foto voltaica) nas ilhas de Santiago e Sal.

Para financiar os projectos, Cabo Verde negociou uma linha de crédito de € 100 milhões com o BPI- Banco Português de Investimento e com o próprio Estado Português; o contrato respectivo apresenta nos seus termos “disposições anómalas” face ao normativo interno, que o Governo justifica invocando “motivos de urgência”.
Não foi aberto concurso público, ainda que limitado, devido ao facto de a origem do financiamento ter condicionado a adjudicação do projecto a empresas portuguesas; foi, antes, negociado um contrato de ajuste directo com duas empresas, Gesto e Martifer Solar, ambas do grupo Mota Engil – uma para execução do projecto, outra para assessoria e assistência técnica.

As afinidades entre ambas as empresas (mesmo endereço) constituem outra vulnerabilidade do contrato, por se considerar não ser normal que a entidade executante da obra seja a mesma a que fica cometida a sua fiscalização e assistência ao Governo na execução e recepção dos trabalhos.

A dúvida mais melindrosa para o Governo que meios da oposição vêm no projecto é, porém, a sua fiabilidade técnica como solução para o problema da penúria energética. Entre os argumentos invocados avulta o das reservas que persistem internacionalmente acerca do recurso à energia solar como fonte para alimentar grandes redes.

Além das centrais ou parques foto voltaicos, o Governo lançou também um programa de construção de barragens. Algumas com capacidade de produção de energia hídrica; todas, no seu conjunto, como demonstração de aplicação no combate ao desemprego, por via das obras em si e através de um subsequente fomento da agricultura e do turismo interno.
Source: AM

terça-feira, 12 de outubro de 2010

BOLSAS DE ESTUDO PARA PÓS-GRADUAÇÃO E DE CAPACITAÇÃO ACADÉMICA E PROFISSIONAL


EMBAIXADA DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA
BOLSAS DE ESTUDO PARA PÓS-GRADUAÇÃO E DE CAPACITAÇÃO ACADÉMICA E PROFISSIONAL

A Embaixada dos Estados Unidos da América em Luanda tem aberto o período de inscrição para o concurso público das seguintes bolsas de estudo para o ano académico de 2012/2013: 

·         J. William Fulbright:  Esta bolsa destina-se a cursos de mestrados com duração de dois anos em universidades Americanas. 

·         Hubert H. Humphrey: Esta bolsa é destinada à candidatos, que pretendem realizar programas de estudos (pesquisas) independentes.  O programa de bolsas Hubert H. Humphrey oferece um ano de capacitação profissional, que combina estudos académicos e experiência profissional nos Estados Unidos para profissionais experientes de países em todo o mundo. Os bolseiros são selecionados com base no seu potencial de liderança e empenho no serviço público ou privado. Esta bolsa não proporciona qualquer diploma e tem a duração de um ano numa universidade Americana.

Para mais informações sobre os programas, consulte os seguintes endereços electrónico:

Áreas de estudo para as duas bolsas
Administracão Pública, Análise e Gestão de Política Pública, Ciências Políticas, Desenvolvimento Económico, Direito e Direitos Humanos, Economia Agrícola, Finanças e Banca, Gestão do Meio Ambiente, Jornalismo/Comunicações, Planeamento Educacional, Planeamento Regional e Urbano, Saúde Pública.

Requisitos
1. Licenciatura
2. Nacionalidade Angolana
3. Fluência em Inglês
4. Cinco anos de experiência profissional no ramo (isto é para as bolsas Humphrey)

Os candidatos sem esses requisitos não serão considerados. Será dada preferência aos candidatos que não tenham beneficiado de bolsa de estudo no exterior do País, nem tão pouco tenham estudado nos Estados Unidos de América.

Processo de selecção
- Apreciação curricular e dos objectivos de estudos
- Avaliação do nível de conhecimento de Inglês
 - Testes de Inglês
 - Entrevista com a comissão de selecção.

As candidaturas devem ser submetidas “on-line” através da página electrónica  http://luanda.usembassy.gov/.  Este site dá acesso ao formulário de candidatura preliminar. A candidatura deve ser enviada via electrónica para  luandapas1@yahoo.com, fazendo-se acompanhar de uma fotocópia do diploma de licenciatura.

 Data limite: 15 de Fevereiro de 2011. Não serão aceites candidaturas após esta data.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Sujeitos e Assuntos

1. Substituições no executivo

Mawete João Batista aparenta ter ficado melindrado ante o cenário, tido por certo, do seu próximo afastamento do cargo de governador de Cabinda, para o qual estará agora destinada Francisca Espírito Santo, governadora de Luanda. Há c um mês Mawete J Batista pediu formalmente 15 de licença. Mas no termo do prazo não só não se apresentou como também não deu conta do seu paradeiro. Na esteira de recentes diligências da embaixada de Angola em Pretória, destinadas a apurar a veracidade de suposições segundo as quais o mesmo estaria em tratamento na África do Sul, concluiu-se que estava, antes, no Brasil.


2. Tinha a favor da sua nomeação para o cargo de governador do BNA-Banco Nacional de Angola, a reputação da sua competência como gestor bancário. Estudou economia na Inglaterra e evidenciou-se sempre acima dos demais no exercício da função. Contra, tinha a sua juventude e o seu "status" partidário, resumido à sua adesão há menos de dois anos ao MPLA, sendo certo que também provém de uma família no passado ligada/identificada com a FNLA. As reservas iniciais à sua nomeação foram esvaziadas por efeito de atestações abonatórias da sua pessoa – em geral. Também terá contado o facto de ser sobrinho do Gen José Massano, do SIMI-Serviço de Inteligência Militar. Apresentou uma condição para aceitar o cargo de governador do BNA: a constituição de uma nova equipa para o governo da instituição – artifício aparentemente também destinado a afastar Ricardo Abreu, vice-governador, do qual foi condiscípulo na Ingltarerra mas do qual se afastou. Ricardo Abreu era director de área do BAI quando o novo governador foi nomeado presidente da CE do banco; optou então por sair, acompanhando Mário Palhares, que fez dele vice-presidente do BNI, cargo em que se manteve até passar a ser vice-governador do BNA.
Source: AM

Polícia apreende equipamento de jornalistas no Lubango

Polícia Nacional retém equipamentos de trabalho de jornalistas na província da Huíla.


Tudo por causa da cobertura das demolições no Bairro Laureano na cidade do Lubango.
O incidente aconteceu esta quinta-feira com os profissionais Eugénio Mateus e Nuno Santos, do Jornal “O País” e José Zangui do Angolense.

Os agentes da ordem alegam ter sido fotografados nas reportagens sobre as novas destruições de casas ao longo do rio Mukufi.

“Encontramos no local um aparato policial que a principio nos impediu de fazer as filmagens, porque disseram que tínhamos que pedir uma autorização” – disse José Zangui do Jornal Angolense.

O material apreendido integra caça-palavras (rádio gravador) e máquinas fotográficas.

O Jornalista não compreende o facto das autoridades policiais falarem da necessidade de uma autorização superior para cobertura de algumas ocorrências na província; “O exercício da liberdade de imprensa está regulado na lei de imprensa que o nosso país. Temos uma constituição que também autoriza os jornalistas a exercer o seu trabalho com liberdade. Não compreendo como é que, estando no Lubango que também é Angola, temos que obedecer a outro tipo de ordem ou outro tipo de leis” – deplorou.

O Sindicato de Jornalistas Angolanos já reagiu a ocorrência, afirmando tratar-se de um grave erro dos agentes da polícia nacional.
“O Sindicato dos Jornalistas Angolanos repudia este acto, porque os colegas apresentaram-se como jornalistas. Enquanto tal, a Lei de imprensa e a própria constituição permite e consagra a liberdade de expressão e de imprensa” – disse Texeira Cândido.

Mais de três centenas de casas foram demolidas apenas na quarta-feira nas margens do rio Mukufi e promete continuar nos próximos tempos.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

2010 Ibrahim Index of African Governance


The African Development Bank has made infrastructure development a cornerstone in its development agenda with regional member countries. The Bank recognizes that lack of adequate social and economic infrastructure is one of the key constraints to short- and medium-term poverty reduction in Africa, and has thus been a major force in private and public sector infrastructure development through the provision of financial and technical resources. At the same time, the Bank recognises the increasing importance of governance for infrastructure development and has made good governance an imperative in its lending and non-lending operations.
Africa’s lack of the basic infrastructure to facilitate sustainable development and trade – both regionally and globally – and to ensure competitiveness is already known. In particular, for the large number of landlocked countries, their access to markets is hampered by weak transport and energy infrastructure. While some countries have been able to implement individual projects to alleviate those difficulties, Africa does not have common strategic targets for infrastructure development.
Good governance is crucial for ensuring the effective and efficient provision of infrastructure. This is largely because, firstly, good governance means that resource allocations will reflect national developmental priorities and thus respond to societal demands. Secondly, good governance promotes accountability, reduces corruption and therefore minimises resource wastage through inefficiency. And finally, good governance ensures stability (economic and political) and reduces the level of risk associated with large and lumpy infrastructure investments. This in turn facilitates the mobilisation of both public and private sector financing resources that are critical for infrastructure development. However, governance is multidimensional, and the question of its definition and measurement is problematic. Against this background, this article examines the relationship between governance – based on the Ibrahim Index – and the quality of infrastructure in Africa.

Full report: http://www.moibrahimfoundation.org/en/media/get/20101004_summary-report.pdf
                    http://www.moibrahimfoundation.org/en/section/the-ibrahim-index

The State of Food Insecurity in the World

The State of Food Insecurity in the World 2010 was prepared under the overall leadership of Hafez Ghanem, Assistant Director-General, and the guidance of the management team of the Economic and Social Development Department. The technical coordination of the publication was carried out by Kostas Stamoulis and Keith Wiebe of the Agricultural Development Economics Division (ESA) while the technical editors were Luca Alinovi and Luca Russo of ESA and Dan Maxwell of the Feinstein International Center, Tufts University. The staff of the Statistics Division (ESS) generated the underlying data on undernourishment.

This is the second year that SOFI has been jointly prepared by FAO and the World Food Programme (WFP). Nicholas Crawford and Sarah Laughton of the Policy, Planning and Strategy Division of WFP acted as technical coordinators for all contributions from WFP and provided valuable insights and advice as drafts were reviewed.

The chapter “Undernourishment around the world in 2010” was prepared by the Economic and Social Development Department with key technical contributions from Luca Alinovi and Erdgin Mane (ESA).
In the chapter “Countries in protracted crisis: what are they and why do they deserve special attention”, the section “Common features of countries in protracted crisis” was prepared by Dan Maxwell with contributions from Luca Alinovi and Luca Russo. The Global Information and Early Warning Systems (GIEWS) data considered in this chapter for the selection of countries in protracted crisis were provided by Kisan Gunjal of the Trade and Markets Division (EST). The section “How livelihoods adapt in protracted crises” was provided by Margie Buchanan-Smith, Susan Jaspars and Sara Pantuliano of Overseas Development Institute (ODI). The section “Gender issues in protracted crises” was contributed by Gabriel Rugalema and Libor Stloukal with the support of Carina Hirsch and Joseph Ssentongo of the Gender, Equity and Rural Employment Division (ESW). The section “Learning from and building on community responses” was written by Karel Callens of the Policy and Programme Development Support Division (TCS), with contributions from Kevin Gallagher (FAO Sierra Leone), Luca Russo (ESA), Rene Salazar (SEARICE Sierra Leone) and Oriane Turot (ESA).

In the chapter “National and International responses to protracted crises” the section “Analysis of aid flows to countries in protracted crisis” was written by Luca Russo and Winnie Bell (ESA) with statistics, analysis and support provided by Daniel Coppard and Asma Zubairi of Development Initiatives. The section “Humanitarian food assistance in protracted crises” was provided by Nicholas Crawford and Sarah Laughton, both of WFP, with an additional contribution (Box 6) by Saskia de Pee, Martin W. Bloem and Tina van den Briel on behalf of WFP. The section “Towards social protection in protracted crises” was written by Ugo Gentilini of the Policy, Planning and Strategy Division of WFP.

The section “Using short-term responses to support longer-term recovery in agriculture and food security” was prepared by Jennifer Nyberg, Neil Marsland, Lucia Palombi and Dick Trenchard of the Emergencies Operations and Rehabilitation Divisions (TCE). The final section, “Success stories: the example of Mozambique”, was provided by Karel Callens (TCS), in collaboration with Margarida David e Silva and Christopher Tanner (FAO Mozambique).

The final chapter “Towards ensuring food security in protracted crises: recommended actions” was prepared by Luca Alinovi and Dan Maxwell with contributions from Luca Russo. Contributions to Box 12 were provided by Nick Haan and Zoé Druilhe (ESA).

Ricardo Sibrian produced Table 1 of the Technical annex with support from Cinzia Cerri, Seevalingum Ramasawmy (ESS) and Erdgin Mane (ESA). Initial projections were contributed by Rafik Mahjoubi and Panagiotis Karfakis (ESA). The editorial process benefited through invaluable comments, suggestions and inputs from Jean Balié (ESA), Boubaker BenBelhassen (ODG), André Croppenstedt (ESA), David Dawe (ESA), Bénédicte de la Brière (ESA), Xiaoning Gong (ESS), David Hallam (EST), Arif Husain (WFP), Henri Josserand (EST), David Marshall (ESS), Steven Were Omamo (WFP), Terri Raney (ESA), Alexander Sarris (EST), Shahla Shapouri of the Economic and Research Service of the United States Department of Agriculture (USDA), Dick Trenchard (TCE), Jeff Tschirley (TCE) and Marcela Villarreal (ESW). The readability of the report was greatly enhanced by Paul Neate, who provided English editorial support. Daniela Farinelli provided excellent administrative support throughout the process. Helpful research and support was provided throughout the writing process by Lavinia Antonaci, Winnie Bell, Marco D’Errico, Erdgin Mane and Denise Melvin.

The language editing, graphic and layout services were provided by Visiontime. Translations and printing services were provided by the Meeting Programming and Documentation Service of the FAO Corporate Services, Human Resources and Finance Department.

To access the full report click on the link: http://www.fao.org/docrep/013/i1683e/i1683e.pdf